Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 1 ‐ Horário: 10:51‐10:56 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)
Introdução: O uso da TARV, além da excelente resposta clínica, é um auxiliar valioso no controle da epidemia do HIV‐Aids. Alcançar a indetecção da carga viral de todos os pacientes é o grande desafio.
Objetivo: A adoção da Cascata de Cuidado Contínuo com vistas à comparação dos resultados com a meta 90‐90‐90, analisar os dados de diagnóstico, tratamento e adesão dos pacientes HIV‐Aids acompanhados no serviço no início do corrente ano, identificar as falhas nesse processo e possíveis melhorias.
Metodologia: Em um mês foram coletados os dados de 634 pessoas com HIV‐Aids atendidas em um Serviço de Atenção Especializada (SAE), em 2018. Foram usados os prontuários médicos, o Sistema de Informação de Controle Laboratorial (Siscel), o Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e o Sistema de Monitoramento Clínico (Simc) como fontes de informação. Os dados obtidos foram tabulados e organizados conforme o modelo de Cascata de Cuidado Contínuo.
Resultado: Para o município com população estimada em 170.835 habitantes deveria haver 1.025 casos de HIV‐Aids, 0,6% de pessoas infectadas, segundo as estimativas da Secretaria de Saúde de Santa Catarina. O município tem 634 casos, que representam apenas 61,85% do total de casos diagnosticados. Entre os 634 casos, 608 deles estavam retidos no SAE, 605 em TARV e 563 encontravam‐se com carga viral suprimida, corresponderam a 95,42% e 93,05% da meta 90‐90‐90.
Discussão/conclusão: Verifica‐se que há necessidade de ampliação do diagnóstico da população em geral, visto que há déficit de 28,15% no índice desejado, o que inclui esforços para alcançar as populações‐chave e populações prioritárias. Os recursos já estão disponíveis no SUS, com a testagem rápida para HIV‐Aids e os profissionais que atuam nas unidades de saúde do município. Criar e desenvolver estratégias para isso é fundamental. Além disso, é necessário investir nas equipes de saúde e buscar a melhoria dos índices de adesão ao tratamento, bem como a sua manutenção, para possibilitar o melhor controle da epidemia.