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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 93 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 93 (December 2018)
EP‐116
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SUBNOTIFICAÇÕES DO HCV EM INDIVÍDUOS QUE VIVEM COM HIV‐1: UMA REALIDADE NO EXTREMO SUL DO BRASIL
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Rossana Patricia Bassoa,b, Luísa Dias da Motaa,b, Jussara Silveiraa,b, Eduarda Cecília Pinguelloa,b, Ana Clara Arantes Gonçalvesa,b, Maíba Nadera,b, Clarice Ana Dalla V. Hamiltona,b, Gerson Salles Santosa,b, Deise Machado Santosa,b, Daniele de Farias Willea,b, Fabiana Finger‐Jardima,b
a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande (Famed‐ FURG), Rio Grande, RS, Brasil
b Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Brasília, DF, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 2 ‐ Horário: 10:37‐10:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Estimativas do Ministério da Saúde apontam que entre 2007 e 2016 houve no Brasil 14.727 casos confirmados de hepatite C (HCV) em indivíduos coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Notificar os casos e suspeitas das principais doenças infecciosas é uma ferramenta essencial para direcionar o planejamento de políticas públicas.

Objetivo: Estimar o número de casos subnotificados do HCV em indivíduos que vivem com HIV‐1 e avaliar a evolução no número de notificações após uma ação conjunta feita entre três setores do Hospital Universitário Miguel Riet Corrêa Jr. (HU‐FURG).

Metodologia: Uma força tarefa foi formada por três setores do HU‐FURG, com as seguintes atividades: o Serviço de Infectologia formou uma equipe notificadora e fez a busca ativa dos pacientes não notificados, para, então, notificá‐los; o setor de Vigilância Epidemiológica fez um treinamento da equipe notificadora sobre o preenchimento correto da ficha do Sinan para HCV e sensibilizou os profissionais sobre a importância dessa conduta; e o Laboratório de Carga Viral e CD4+ criou um fluxograma para que, no momento de coleta, fossem identificados pacientes coinfectados HIV‐1/HCV sem notificação para o HCV, e encaminhados ao Serviço de Infectologia para a notificação.

Resultado: Até abril de 2018, o total de pacientes que vivem com HIV‐1, acompanhados pelo Serviço de Infectologia do HU‐FURG, foi de 4.050 indivíduos. Desses, 7,01% (284) estavam coinfectados com o HCV. Do total de coinfectados acompanhados pelo serviço de infectologia do HU‐FURG, somente 33,5% (95) dos casos estavam notificados para o HCV até abril de 2018, revelaram‐se 66,5% (189) de subnotificações. Após a força tarefa, todos os 189 (100%) pacientes subnotificados foram notificados, entre abril e julho de 2018. Isso impactou em um aumento de 237,1% (249) nas notificações para o HCV desse setor, quatro meses após início da força tarefa.

Discussão/conclusão: No fim deste estudo, observa‐se a importância da conscientização e treinamento dos profissionais em relação as notificações. Além disso, o empenho e o interesse da chefia setorial são fundamentais para traçar estratégias e incentivar o comprometimento de todos. Não notificar um paciente, além de impossibilitar a liberação de resultados do exame de Carga Viral do HCV, gera dados subestimados referentes a essa região. Isso pode impactar futuras ações regionais de prevenção e controle dessa doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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