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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 114-115 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 114-115 (December 2018)
EP‐156
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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INFECTADOS PELO HIV: CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS COM RISCO DE MAIOR GRAVIDADE
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Tatyanny Marques de Jesus, Vinicius Dantas Vieira, Alice Tobal Verro, Natal Santos da Silva
União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago), São José do Rio Preto, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 1 ‐ Horário: 14:05‐14:10 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), ainda hoje, trata‐se de uma epidemia, acomete as mais variadas faixas etárias e classes sociais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que atualmente há cerca de 35 milhões de pessoas no mundo que vivem com o vírus. No Brasil, nos últimos 10 anos foram notificados 200 mil casos de HIV, segundo dados do Ministério da Saúde. Enquanto a cura da Aids ainda não é possível, as pesquisas buscam estabelecer medidas que controlem a doença e impeçam sua transmissão, determinam comportamentos de risco e grupos mais afetados.

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre as manifestações clínicas e sintomas dos infectados no momento do diagnóstico com as variáveis epidemiológicas: idade, sexo, escolaridade, etnia e categoria de exposição (drogas e sexual).

Metodologia: Este estudo analisou dados de 8.478 casos de infecção pelo HIV, notificados pela Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto, SP, de 1983 a 2016. O teste do qui‐quadrado e o teste exato de Fisher avaliaram se havia associação entre as variáveis epidemiológicas e a situação clínica do paciente no momento do diagnóstico. Já o teste V de Cramer mediu o grau de associação entre essas variáveis.

Resultado: Das 28 manifestações clínicas/enfermidade observadas, 16 variáveis apresentaram associação com sexo (p<0,001), 17 com grau de escolaridade (p<0,001) e 20 com exposição a droga (p<0,001), entretanto todas com grau de associação muito pobre. As exceções foram diarreia há mais de um mês (V de Cramer=0,217; p<0,001), astenia há mais de um mês (V de Cramer=0,240; p<0,001), tosse sem ser tuberculose (V de Cramer=0,270; p<0,001) e caquexia (V de Cramer=0,223; p<0,001) que apresentaram maior grau de associação com drogas.

Discussão/conclusão: Os resultados sugerem que a exposição a drogas possivelmente leva a um diagnóstico mais tardio, pois foi a variável que apresentou maior número de associações e com maior grau de concordância. Conclui‐se que pacientes expostos a drogas apresentam manifestações de maior gravidade no momento do diagnóstico.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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