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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
OR‐06
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VIGILÂNCIA LABORATORIAL PÓS‐MORTE REALIZADA PELO INSTITUTO ADOLFO LUTZ ENTRE 2009 E 2011, EM CASOS DE ÓBITO NÃO ESCLARECIDO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Jéssica de Brito F. Nascimento, Leonardo José Tadeu de Araújo, Lídia Midori Kimura, Camila Santos da Silva Ferreira, Ketlyn Bolsachini Figueiredo, Juliana Mariotti Guerra, Juliana Possatto Fernandes Takahashi
Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 01/12/2020 ‐ Sala: 2 ‐ Horário: 18:25‐18:35

Introdução: A vigilância pós‐morte contribui para a compreensão da dinâmica das doenças infecciosas emergentes e reemergentes e fornece subsídios para a vigilância e monitoramento epidemiológico dessas doenças.

Objetivo: O estudo teve como objetivo realizar um levantamento das doenças infecciosas identificadas nos casos de óbitos não esclarecidos, encaminhados para diagnóstico no Núcleo de Anatomia Patológica do Centro de Patologia entre 2009 e 2011.

Metodologia: Este foi um estudo retrospectivo, conduzido no Centro de Patologia do IAL, que analisou casos com entrada entre 2009 e 2011, provenientes do estado de São Paulo. Foram coletados os dados demográficos e resultados laboratoriais dos pacientes. Todos os procedimentos foram aprovados pelo comitê de ética institucional (CAAEE 96138818.0.0000.0059).

Resultados: Identificamos 1048 casos de óbito não esclarecidos e em apenas 442 casos (42%) foi possível a identificação de um agente etiológico. Dentre esses, o sexo feminino foi predominante (n=275; 62,2%) As infecções bacterianas foram maioria (n=218; 49,3%), com destaque para leptospirose (n=63; 29%), seguida das infecções virais (n=209; 47,2%), sendo o vírus H1N1 o mais comum (n=80; 38,27%), e das infecções por leishmania spp. (n=10; 2%) e cryptococcus spp. (n=5; 1%). A ferramenta de diagnóstico mais utilizada foi a PCR (n=193; 43%), seguida pela imuno‐histoquímica (n=163; 36,8%) e ELISA (n=50;11,2%).

Discussão/Conclusão: O diagnóstico laboratorial realizado em material parafinado e formalizado ainda é um grande desafio, devido às suas características. A identificação de um possível agente etiológico se inicia na análise anatomopatológica, porém são necessárias outras técnicas mais sensíveis e específicas. Destacamos a relevância da investigação laboratorial pós‐morte para o esclarecimento de infecções e uma lacuna na vigilância de óbitos de etiologia desconhecida. É de relevante a implantação de novos métodos, na tentativa de aumentar o número de óbitos esclarecidos e melhorar o monitoramento epidemiológico de doenças infecciosas no estado de São Paulo.

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