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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
OR‐07
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ASSOCIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NOS GENES IL17A E TGFB1 COM PARÂMETROS CLÍNICO‐LABORATORIAIS DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE VISCERAL
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Amanda Aparecida Silva de Aguiar, Airton Lúcio Silva, Felipe Antonio Bassoli Neves, Anderson Ricardo Peres Brito, Claudio Ramos Santos, Rafaela Tiemi Harakawa, Luiz Euribel Prestes Carneiro, Eliana Peresi‐Lordelo
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: APEC ‐ UNOESTE

Nr. Processo: 2892/2888

Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 01/12/2020 ‐ Sala: 2 ‐ Horário: 18:35‐18:45

Introdução: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença de ampla distribuição mundial e, a resposta imune protetora está associada à produção de citocinas inflamatórias, como a IL‐17A. Em contrapartida, a suscetibilidade está relacionada com a indução de citocinas antiinflamatórias, como o TGF‐β. Polimorfismos gênicos de base única (SNP) presentes nos genes das citocinas podem influenciar na produção da respectiva citocina, entretanto poucos trabalhos têm avaliado sua associação com os aspectos clínico‐laboratoriais da LV.

Objetivo: Avaliar a associação de SNPs no gene da IL17A e do TGFB1 com parâmetros clínicos e laboratoriais de pacientes com LV.

Metodologia: Foram estudados 29 pacientes com LV, 18 homens (50,78+17,1 anos) e 11 mulheres (44,27+20,79 anos), atendidos no Ambulatório de Infectologia do Hospital Regional de Presidente Prudente, com diagnóstico comprovado por quadro clínico‐epidemiológico e/ou diagnóstico imunológico (ELISA ou IFI). Todos os pacientes foram tratados e considerados curados para a doença. Foram estudados os SNPs IL17A (rs7747909) e TGFB1 (rs1800470) genotipados através da técnica de discriminação alélica por PCR em tempo real. Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos através do levantamento de prontuário. Foi utilizado o teste de Fisher para a associação dos genótipos com os dados clínicos e o teste de Mann‐Whitney para a associação com os dados laboratoriais. Este trabalho foi aprovado pelo CEP (CAAE:50446115.0.0000.5515/50411715.0.0000.5515).

Resultados: A distribuição dos genótipos do SNP IL17A (rs7747909) foi GG (n=17), AG (n=10) e AA (n=2) e do TGFB1 (rs1800470) foi CC (n=8), CT (n=10) e TT (n=9). A associação dos genótipos com as manifestações clínicas (febre, esplenomegalia, hepatomegalia e perda de peso) não demonstrou diferença para os SNPs avaliados. Os pacientes com LV apresentaram a média da contagem global de leucócitos (3,39±3,79K/ul) abaixo dos valores de referência e, quando distribuídos segundo o genótipo, pacientes com genótipo AG/AA do SNP IL17A (rs7747909) apresentaram contagem global de leucócitos significativamente menor quando comparados aos pacientes com genótipo GG (p=0,028), entretanto esta associação não foi observada para o SNP TGFB1 (rs1800470). Não foram observadas outras associações significativas com relação a outros testes laboratoriais segundo os genótipos avaliados.

Discussão/Conclusão: Concluímos que o SNP IL17A (rs7747909) apresenta um efeito funcional sobre o número de leucócitos, sugerindo um efeito protetor do genótipo GG nos pacientes com LV.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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