Journal Information
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐033
Full text access
VIGILÂNCIA LABORATORIAL DE SARS‐COV‐2 REALIZADA PELO CENTRO DE PATOLOGIA DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ ENTRE MARÇO E SETEMBRO DE 2020
Visits
2900
Juliana P.F. Takahashi, Juliana Mariotti Guerra, Camila S.S. Ferreira, Lidia Midori Kimura, Sonia Maria Pereira de Oliveira, Hyndirah Nrodrigues Sodré, Karen Miguita, Leonardo Tadeu Araujo
Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Full Text

Introdução: O COVID‐19 é uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS‐CoV‐2). É uma pandemia em curso, com relato inicial em Wuhan (China), o primeiro caso no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo. Atualmente, o Brasil se aproxima dos 5 milhões de casos e, desde o início da pandemia, o Instituto Adolfo Lutz ‐ IAL está atuando no diagnóstico no Estado de SP, e o Centro de Patologia (CPA) foi mobilizado para aumentar a capacidade de análise molecular da instituição.

Objetivo: Realizar o levantamento dos casos relacionados à infecção pelo SARS‐CoV‐2 entre março e setembro de 2020 encaminhados ao Centro de Patologia do IAL para diagnóstico molecular, discriminar a frequência de positividade por faixa etária e destacar as áreas de maior incidência.

Metodologia: Foi realizado um estudo transversal que analisou os dados demográficos e laboratoriais de pacientes vivos com suspeita de infecção pelo SARS‐CoV‐2 que foram atendidos em ambulatórios ou que estavam internados no estado de São Paulo. Por se tratar de estudo retrospectivo de dados da rotina assistencial, o uso do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi dispensado.

Resultados: Foram realizados 10.274 exames, sendo 2926 (28,48%) detectáveis para SARS‐CoV‐2 pelo método de RT‐PCR. Dentre os dectectáveis o sexo feminino 1607 (15,64%) teve maior incidência em relação ao sexo masculino 1319 (12,84%). Em relação à localidade foram realizados exames em 414 municípios em SP, com destaque para cidade de São Paulo 2641 (25,70%), seguido de Taboão da Serra 549 (5,34%), Presidente Prudente 423 (4,11%) e Campinas 400 (3,89%).

Discussão/Conclusão: É de extrema importância a caracterização da epidemiologia da doença no estado de São Paulo. Considerando os dados analisados, fica claro que as estratégias que vêm sendo utilizadas não estão trazendo bons resultados no controle da disseminação do SARS‐CoV‐2 no estado, que segue como um grave problema de saúde pública no Brasil, principalmente nos municípios mais populosos e com maior fluxo de pessoas.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools