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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐326
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USO RACIONAL E SEGURO DE ANTIMICROBIANOS NA ASSISTENCIA DE PACIENTES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: DIRETRIZES E PROPOSTAS DE MELHORIAS
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Gustavo de Melo Fonseca, Mariana Ramos Piotto, Marina Silva Rodrigues, Dayane Santos de Melo, Vinicius de Lima Benedito, Thiago Ribeiro Marcondes, Bruna Lindoso Correia, Gabriel de Souza Guimarães, Milton Soibelmann Lapchik
Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Antigamente, a questão da resistência aos antimicrobianos era tratada como um aspecto da assistência hospitalar e das UTIs. Hoje, a percepção de que a APS impacta na resistência bacteriana ganhou força tornando‐se foco para o desenvolvimento de medidas de inibição do crescimento das populações de bactérias resistentes. Porém ainda existe uma visão equivocada e limitada na qual o médico da APS possui a impressão de que se trata de uma realidade que não diz respeito ao nível primário de atenção à saúde e que a falha terapêutica por resistência aos antibióticos é rara nesse nível.

Objetivo: Identificar quais as estratégias no contexto da saúde pública, para o uso racional de antimicrobianos, com a finalidade de favorecer a eficácia terapêutica e minimizar a resistência aos antimicrobianos.

Metodologia: O estudo trata‐se de uma revisão narrativa, a partir da análise qualitativa de artigos científicos. Esses integram a U. S. National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e utilizou‐se os descritores: “Antibiotic Resistance” e “primary care”, cruzados por meio do operador booleano AND. Incluiu‐se estudos alinhados à proposta de estudo, considerando o uso racional de antibióticos como quaisquer estratégias capazes de prevenir a resistência antimicrobiana.

Resultados: A análise dos artigos mostrou relação positiva entre a prescrição e o consumo de antibióticos com o surgimento de resistência microbiana na população. A intervenção mais frequente encontrada foi a educação médica, proposta de formas distintas. Outras intervenções importantes constatadas incluem: decisão compartilhada na prescrição do tratamento, material informacional para os pacientes sobre a prescrição de antimicrobianos, interrupção da terapia com a melhora clínica, prescrição tardia e testes rápidos para detecção de infecções virais.

Discussão/Conclusão: Em conclusão, destacamos recomendações para os programas de gestão do uso racional e criterioso de antimicrobianos da IDSA/SHEA e CDC. As diretrizes para o uso racional e seguro de antimicrobianos podem ser realizadas e adaptadas às diversas modalidades de assistência à saúde.

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