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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐325
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EFETIVIDADE DA TERAPIA ANTIMICROBIANA EM PACIENTE SÉPTICO IDOSO GRANDE QUEIMADO EM TERAPIA INTENSIVA COM VANCOMICINA‐MEROPENEM ATRAVÉS DA ABORDAGEM FARMACOCINÉTICA‐FARMACODINÂMICA
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Paschoalina Romano, Nilo José Coelh Duarte, João M. da Silva Junior, Elson Msiva Junior, Aline Sandre, Adriana Rocha, Alberto J.S. Duarte, David S. Gomez, Vera L. Lanchote, Silvia Regina C.J. Santos
Divisão de Laboratório Central, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A terapia combinada de vancomicina‐meropenem é largamente prescrita para pacientes sépticos em terapia intensiva de infecções causadas por patógenos hospitalares Gram‐positivos e Gram‐negativos.

Objetivo: Investigar através da abordagem farmacocinética‐farmacodinâmica (PK/PD), a efetividade da vancomicina‐meropenem num paciente séptico idoso queimado com disfunção renal progressiva.

Metodologia: Protocolo aprovado pelo comitê de ética do hospital CAEE 07525118.3.0000.0068. Descrevemos o caso de paciente grande queimado, masculino, 79,5 anos e 80kg, portador de HAS‐DM tipo 2‐dislipidemia admitido no PS, e transferido para a UTI de um hospital público com trauma térmico provocado por fogo, chamas por álcool em 24.12.2019. Na admissão, a superfície corporal queimada foi 18%, SAPS*3 de 48, e 55% de risco de óbito. Apresentou queimadura de 2° grau profundo e de terceiro grau em couro cabeludo, cervical, tórax, abdome anterior, região escapular‐D. Na vigência de choque hipovolêmico não responsivo a volume, procedeu‐se a manobra de ressuscitação incluindo vasopressores, intubação orotraqueal, cateterização em veia femoral E, instalação de sonda nasoenteral guiada pelo Raio X. A terapia da dor ocorreu com morfina e dipirona; cateterismo venoso; curativo de oclusão, sondagem vesical. Em 11/01 paciente entrou em choque séptico, foram coletadas culturas e iniciada a terapia com vancomicina 0,5g q12h infusão 1h, e meropenem 1g q8h, infusão estendida 3h. Efetuou‐se a coleta de duas amostras sanguíneas para dosagem sérica dos antimicrobianos no paciente em terapia intensiva em dois seguimentos incluindo outros dois durante a diálise contínua. A abordagem PK/PD foi aplicada para estimar os índices de efetividade recomendados para a vancomicina ASC0‐24/CIM>400 e para o meropenem, 100% fΔT>CIM. A farmacocinética (PK) foi investigada em todos os seguimentos e os dados foram comparados na literatura.

Resultados: Devido às alterações registradas na PK, o alvo terapêutico foi atingido contra Staphylococcus epidermidis e S. aureus, CIM 1mg/L pela vancomicina, e Enterobacteriaceae até CIM 2mg/L pelo meropenem, sendo estendida contra Pseudomonas aeruginosa de susceptibilidade intermediária até CIM 4mg/L. Ocorreu cura das infecções e alta hospitalar em 06/02/2020.

Discussão/Conclusão: A prescrição da vancomicina e do meropenem, bem como a alteração de conduta médica foi guiada pelas culturas, biomarcadores e abordagem PK/PD, com a investigação do impacto das alterações da PK na cobertura dos dois antimicrobianos.

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