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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 140 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 140 (December 2018)
EP‐205
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TUBERCULOSE TESTICULAR: RELATO DE CASO INCOMUM DE UMA TUBERCULOSE GENITURINÁRIA
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Raphael C. Biscaia Hartmann, Susana Lilian Wiechmann, Zuleica Naomi Tano, Priscila Audibert Nader, Vitor Santili Depes, Diogo Jorge Rossi, Alexandre Mestre Tejo, Aryadne H. Marques Pereira
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 9 ‐ Horário: 13:30‐13:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A tuberculose é a principal causa de morbimortalidade entre as doenças infecciosas em todo o mundo. Tem maior incidência nos pulmões, porém cerca de 10% dos casos são caracterizados como tuberculose extrapulmonar, TB geniturinária é um evento que acomete rins, ureteres, vesículas seminais, próstata, testículos, ducto deferente e epidídimo. O acometimento testicular isolado é incomum e o diagnóstico diferencial inclui tumor testicular, infecção aguda e infecção granulomatosa. Cerca de um sexto dos pacientes com tuberculose pulmonar apresenta lesões em outros órgãos ou tecidos e, desses, 20% no trato urogenital.

Objetivo: Apresentar um relato de caso do Hospital Universitário de Londrina de manifestação testicular de tuberculose.

Metodologia: MO, 59 anos procedente de Cambé, PR, auxiliar de construção compareceu ao ambulatório de infectologia do Hospital Universitário de Londrina já em uso do esquema Ripe, que fora introduzido devido a quadro de dispneia progressiva, febre, mialgia havia dois meses e emagrecimento de 12kg em seis meses. Apresentou como doenças prévias diabetes não insulino dependente e hipertensão arterial sistêmica, etilismo e tabagismo. Ao exame físico, murmúrio vesicular reduzido globalmente. Foi observado aumento testicular, à direita, de consistência pétrea à palpação. Os exames complementares mostraram prova tuberculínica com resultado reator (17mm). As baciloscopias e culturas foram negativas. As sorologias foram não reagentes para HIV e sífilis. A USG de bolsa escrotal apresentou: epidídimos de difícil individualização, discreta hidrocele à esquerda, testículos de dimensões aumentadas, maior à direita, com parênquima difusamente heterogêneo e áreas hiperecogênicas de permeio, formações nodulares com áreas císticas de permeio, a maior media 2cm no testículo direito, aumento do fluxo ao doppler colorido bilateralmente, com descontinuidade da túnica albugínea e imagem amorfa se estendendo para bolsa testicular e pele à direita. Durante a internação o paciente evoluiu com prurido, dor e presença de pústula em região escrotal, sem febre. Foi feita punção na flutuação para biópsia e microscopia, BAAR e cultura para bacilo de Koch e fungos, dos quais apenas o BAAR positivo.

Discussão/conclusão: Este caso refere‐se a um paciente imunocompetente, que abriu quadro de aumento de volume testicular e posterior drenagem espontânea cerca de dois meses após apresentar quadro de tuberculose pulmonar, iniciado tratamento direcionado.

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