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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 140-141 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 140-141 (December 2018)
EP‐206
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ANEURISMA MICÓTICO EM ARTÉRIA AORTA SECUNDÁRIO A INFECÇÃO POR MICOBACTÉRIA NÃO TUBERCULOSA EM PACIENTE COM INFECÇÃO PELO HIV
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Izadora Côrtes Cardoso, Andréa Beltrami Doltrario, Thais Trevisan, Iris Ricardo Rossin, Anna Christina Tojal, Fernando Crivelenti Vilar, Roberto Martinez
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 9 ‐ Horário: 13:37‐13:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Micobactérias não tuberculosas (MNTs) são micro‐organismos encontrados no meio ambiente e considerados patógenos oportunistas, a infecção por determinadas espécies pode cursar com acometimento pulmonar, cutâneo ou quadros disseminados. Pacientes imunocomprometidos podem ter apresentações pouco usuais da infecção por MNT.

Objetivo: Relatar apresentação atípica por micobactéria não tuberculosa em paciente HIV positivo, cursava com aneurisma micótico. Doença disseminada com baciloscopia positiva em fragmento de parede de artéria aorta e crescimento de MNT em cultura desse e sangue periférico.

Metodologia: Paciente do sexo feminino, 67 anos, com diagnóstico de infecção pelo HIV desde 2013, má adesão ao tratamento (contagem de CD4 de 50/mm3 e carga viral de 80.995 cópias/ml), interna para investigação de dor crônica em quadril e síndrome consumptiva havia dois meses. Tomografia computadorizada de tórax evidenciou opacidades pulmonares que esboçavam nódulos bilateralmente. Tomografia computadorizada de abdômen demonstrou aneurisma de aorta infrarrenal com foco de ulceração e extravasamento de contraste em sua porção trombosada com suspeita de aneurisma micótico; além de ascite e linfonodomegalia periaórtica. Devido à hipótese de aneurisma secundário a infecção intra‐abdominal, iniciada antibioticoterapia empírica com ciprofloxacino e claritromicina para cobertura de MNT. Feita aneurismectomia com coleta de material para análise. Estudo de fragmento de parede da artéria aorta revelou baciloscopia e cultura positivas para MNT. Optou‐se pela manutenção da cobertura previamente instituída. No 4° pós‐operatório evoluiu com choque circulatório e distensão abdominal, com indicação de laparotomia de emergência, a qual evidenciou conteúdo entérico em cavidade abdominal e duas úlceras gástricas perfuradas, que foram rafiadas. Paciente evoluiu de forma desfavorável apesar de progressão para antibioticoterapia de amplo espectro e cuidados intensivos, com óbito após sete dias da última abordagem cirúrgica.

Discussão/conclusão: Entre as diversas apresentações atípicas de infecção por MNT em pacientes HIV positivos, com contagem de linfócitos TCD4 baixa (ex: sinusopatia, derrame pericárdico, artrite séptica), deve‐se incluir formação de aneurisma micótico.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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