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Vol. 28. Issue S1.
IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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TOXOPLASMOSE GESTACIONAL E CONGÊNITA NÚMERO DE CASOS E PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES AO RECÉM-NASCIDO
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Alisson Luiz Diniz Silva, Pedro Augusto Barbosa Silva, Rafael Alves de Souza, Hélio Ranes de Menezes Filho
Instituto de Ciência da Saúde, Medicina, Universidade Federal de Jataí, Jataí, GO, Brasil
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Vol. 28. Issue S1

IV Congresso Goiano de Infectologia

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Introdução

A Toxoplasmose é uma doença causada pelo Toxoplasma gondii cuja infecção humana se dá pela ingestão de carnes cruas ou malcozidas contaminadas com os cistos do toxoplasma, ou oocistos presentes nas fezes dos gatos, vegetais, frutas e águas contaminadas. A maior parte das infecções cursa de forma assintomática. No caso de infecção primária durante a gravidez, há o risco de transmissão vertical, que pode gerar complicações à criança. O risco de transmissão vertical aumenta conforme a gestação evolui.

Objetivo

Observar as principais complicações resultantes da transmissão vertical da toxoplasmose e a notificação de casos 2019-2023.

Metodologia

Revisão narrativa onde foram selecionados trabalhos no portal da BVS, com os descritores 'toxoplasmose' 'gestacional' 'prevenção', no período de 2019 a 2024. Foram utilizados dados do SINAN/DATASUS sobre a notificação de casos de toxoplasmose gestacional e congênita no período de 2019 a 2023.

Resultados

Em 2019 foram notificados 8.436 de toxoplasmose gestacional contra 14.614 em 2023, um aumento de 73%. Em relação a infecção congênita os números são de 2.858 casos, em 2019 e de 9.669 casos em 2023, um aumento de 238%. As principais complicações ao recém-nascido observadas foram: acometimentos neurológicos (calcificações cerebrais, hidrocefalia, sequelas cognitivas e motoras), oculares (retinocoroidite e deficiência visual) e auditivas. Essas manifestações estão associadas, em grande parcela, à ausência de medidas preventivas, como sorologias para toxoplasmose realizadas em período pré-concepcional, nas consultas pré-natais desde o primeiro trimestre, além da ausência de informações às gestantes sobre as formas de contágio direto ou indireto da toxoplasmose. Os dados indicaram que no último quadrimestre de 2023 apenas 52% das gestantes haviam iniciado o pré-natal até a 12ª semana e realizado as 6 consultas preconizadas, sendo o pré-natal essencial para controle da infecção e seu diagnóstico precoce.

Conclusões

O aumento da infecção congênita foi desproporcional ao da infecção gestacional para o período observado, o que pode indicar falhas do acompanhamento pré-natal. Para a redução das consequências da infecção congênita são necessárias estratégias preventivas durante os períodos pré-natal e neonatal, para rastreamento e tratamento precoce desta infecção. Além de orientação preventiva para as mães, como cozimento adequado das carnes, higienização dos alimentos e evitar contato com os dejetos dos gatos.

Palavras-chave:
Parasitologia
Prevenção
Pré-Natal
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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