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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐328
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TERAPIAS PARA TRATAMENTO DA ARTRITE CRÔNICA SECUNDÁRIA À INFECÇÃO POR CHIKUNGUNYA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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Amanda Campos Querubino, Anna Luíza Machado Nogueira, Ana Luísa dos Santos Maciel, João Pedro Cruz Colombari, Luiz Carlos Nardy Machado, Miguel Godinho Vitor, Beatriz De Oliveira, Andréia Patrícia Gomes
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (SUPREMA), Juiz de Fora, MG, Brasil
Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A artrite secundária é uma complicação importante da infecção pelo vírus Chikungunya, que cursa com poliartrite persistente, a qual geralmente se manifesta de forma simétrica e bilateral. Acomete frequentemente tornozelos, falanges e punhos e pode evoluir para artralgia crônica dolorosa, com sequelas podendo durar até 6 anos. Algumas formas de tratamento podem ser utilizadas para essa condição: hidroxicloroquina, metotrexato, sulfassalazina, cloroquina e meloxicam e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC).

Objetivo: Avaliar os possíveis tratamentos da artrite crônica secundária à infecção por Chikungunya.

Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura na base de dados MedLine em setembro de 2020 utilizando os descritores “Chikungunya Fever”, “Comorbidity” e “Therapeutic” com seus respectivos sinônimos encontrados no MeSH. Adotou‐se a escala PRISMA para a sistematização do estudo2. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos controlados e randomizados realizados em humanos e publicados nos últimos 10 anos. Já os critérios de exclusão foram: artigos que não eram diretamente relacionados ao tema ou que não preenchiam os critérios de inclusão.

Resultados: Avaliamos 3 evidências, que obtiveram uma amostra total de 150 voluntários. Um estudo comparou a eficácia terapêutica da Hidroxicloroquina (HCQ) e da combinação de Metotrexato, Sulfassalazina e HCQ e demonstrou que esta é mais eficaz na diminuição da intensidade da dor musculoarticular e da atividade da infecção3. Outro artigo randomizou os participantes em dois grupos de tratamento, com um usando Cloroquina e outro meloxicam, e evidenciou que os pacientes obtiveram melhora, mas não houve diferenças significativas na ação dos medicamentos sobre a dor1. Já o terceiro estudo constatou a eficácia da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua no controle da dor por ela ser capaz de alterar plasticidade desadaptativa nas áreas corticais relacionadas à dor4. Segundo o artigo, a intervenção apresenta baixo custo e alta segurança, não tendo sido relatado efeitos adversos.

Discussão/Conclusão: Não há um consenso de uma terapia de escolha para o tratamento da artrite secundária à infecção por Chikungunya, carecendo de mais evidências científicas. Entretanto, as terapias analisadas, apesar de variadas, mostraram‐se eficazes no controle da artrite com poucos efeitos adversos.

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