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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐342
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SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO MÉTODO DE ELISA PARA DETECÇÃO DE ANTICORPOS ANTI‐COXIELLA BURNETII FRENTE AO MÉTODO PADRÃO OURO DE DIAGNÓSTICO, A IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
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Igor Rosa Meurer, Marcio Roberto Silva, Marcos Vinícius Ferreira Silva, Ana Íris de Lima Duré, Talita Émile Ribeiro Adelino, Alana Vitor Barbosa da Costa, Chislene Pereira Vanelli, Tatiana Rozental, Elba Regina Sampaio De Lemos, José Otávio do Amaral Corrêa
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, JF, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: FAPEMIG/PPSUS

Nr. Processo: APQ‐04335‐17

Introdução: O patógeno Coxiella burnetii é o responsável por causar a febre Q nos seres humanos, cujo quadro clínico apresenta um amplo espectro de manifestações, desde casos assintomáticos até complicações graves e fatais. O diagnóstico de febre Q é confirmado, em grande parte, a partir de testes sorológicos. O diagnóstico clínico é difícil de ser realizado devido à semelhança com uma série de doenças infecciosas ou não infecciosas. Várias técnicas sorológicas estão disponíveis, o método de imunofluorescência indireta (IFI) tornou‐se a técnica de referência, porém, tendo como desvantagem, em casos de surtos, a impossibilidade de sua automação. A utilização do método de ELISA, no diagnóstico da febre Q, tem sido amplamente discutida em vários países do mundo, uma vez que se trata de uma técnica que pode ser automatizada e apresenta custos mais acessíveis em comparação aos custos da IFI. Porém, seus resultados têm variado muito em relação a sensibilidade e especificidade da técnica.

Objetivo: Comparar o método de ELISA frente ao método padrão ouro de diagnóstico, a imunofluorescência indireta, para analisar sua possível utilização como método de triagem e/ou de confirmação no diagnóstico sorológico da febre Q.

Metodologia: Foram analisadas, pelos métodos de ELISA e de IFI, um total de 437 amostras de soro de pacientes residentes de diferentes municípios do estado de Minas Gerais, Brasil, para detecção qualitativa de anticorpos das classes IgM anti‐C. burnetii de fase II e IgG anti‐C. burnetii de fase I e II.

Resultados: Pelo método de IFI, 23 amostras foram reativas para pelo menos uma classe de anticorpos anti‐C. burnetii, enquanto 414 foram não‐reativas. Entre as amostras analisadas pelo método de ELISA, 9 foram reativas para pelo menos uma classe de anticorpos anti‐C. burnetii. Porém, em comparação com os resultados obtidos pelo método de IFI, apenas 3 amostras foram verdadeiras reativas, 6 foram falsas reativas, 20 falsas não‐reativas e 408 verdadeiras não‐reativas. Desta forma, a sensibilidade do método de ELISA foi de 13,04%, enquanto a especificidade foi de 98,55%.

Discussão/Conclusão: O método de ELISA empregado não é indicado como método de triagem para o diagnóstico sorológico da febre Q, podendo ser utilizado como método confirmatório caso algum resultado negativo obtido por outro método seja duvidoso. Ressalta‐se a importância da realização de mais estudos para verificar a sensibilidade do método, uma vez que esses valores têm variado entre os estudos já realizados.

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