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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 96 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 96 (December 2018)
EP‐121
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SALA DE ESPERA: UM ESPAÇO COLETIVO PARA DEMOCRATIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
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Adna Santos Urbano, Ana Carla C. de Mello Silva, Aline Antonia Araujo da Silva, Catia de Lima Carvalho, Paulo Roberto Carvalho de Toledo, Gislene Costa Góis, Valdenir Nobre Nunes Pinto, Mariana Saconato, Daniela Martins Galli, Lucio Antonio Nascimento Batista, Ana Paula Gomes Thomazatti, Graziela U. de Lima Domingues, Vanessa Neves de Almeida, Sandra Helena Santos de Mello, Rosângela Maria Teixeira Negrão, Vivian G. Graças Rodrigues, Ana Paula Oliveira Araújo
Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 10:44‐10:49 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A sala de espera do ambulatório é um espaço que permite a troca de experiências e de saberes, na qual se observa o sentimento de pertencimento. Assim, é possível difundir o conhecimento em relação ao atendimento, tratamento ou situações do cotidiano diante do diagnóstico de HIV/Aids e outras doenças infectocontagiosas.

Objetivo: Proporcionar atividade socioeducativa que reflita os interesses coletivos na democratização das informações sobre prevenção, promoção e reabilitação à saúde.

Metodologia: As atividades ocorrem semanalmente, por meio de paletras no ambulatório de um centro de referência em doenças infectocontagiosas, de manhã e à tarde, coordenadas pelo Serviço Social com apoio da equipe multiprofissional: médica, nutrição, enfermagem, fonoaudiologia, fisioterapia, farmácia, psicologia, odontologia e outras instituições. Foram selecionadas as atividades desenvolvidas de manhã de janeiro a novembro de 2017. Nas especificidades de cada área, profissional promove o debate sobre os temas sugeridos pelos usuários, por meio do formulário entregue durante os encontros, com a avaliação do grau de satisfação classificadas como bom, ruim e regular.

Resultado: Foram feitos 38 encontros com 531 usuários e índice de satisfação bom (86,25%). Os temas discutidos com índice de satisfação bom foram distribuídos por categorias e destacaram‐se: nutrição (95%); rotinas e fluxos do ambulatório (81,36%); direitos sociais/previdenciários (81%) e prevenção/diagnóstico/tratamento (75,39%). Na sugestão dos usuários constatou‐se a necessidade de ampliar informações sobre os temas: “hepatites e HIV, como se transmitem” (SIC) e “paletras sobre alimentação é essencial, deve‐se falar também sobre os direitos dos pacientes” (SIC).

Discussão/conclusão: Nota‐se que a ampliação do conceito de saúde vai além da ausência de doença. A troca de informações, experiências e o sentimento de pertencimento fazem da sala de espera o local para apropriação de informações na redução de riscos e agravos à saúde, segundo o usuário: “abre mais esclarecimento e tira dúvidas que temos constrangimentos de perguntar ao próprio médico” (SIC). Logo, dar visibilidade às necessidades do usuário facilita na adesão ao tratamento. O espaço construído em uma atividade socioeducativa contribui para a identificação de necessidades e melhorias na área administrativa, assistencial e na relação entre o profissional e usuário.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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