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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 96-97 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 96-97 (December 2018)
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EP-122 RELATO DE 146 CASOS DE CAXUMBA EM UNIVERSITÁRIOS NA CIDADE DE UBERLÂNDIA EM 2017
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Fernanda Alves Dantas, Elias Jose Oliveira, Claubia Julio Oliveira, Thais Barbosa Correa, Franciele Maio Marciano, Marlos Souza Vilela Junior, Amanda Oliveira Galvão
Faculdade de Medicina (FAMED), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 10:51‐10:56 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A caxumba é uma doença que afeta as glândulas salivares com contagio por gotículas de saliva e a sua vacina (Tríplice Viral) disponível nas unidades saúde para a população.

Objetivo: Analisar as notificações de caxumba enviadas à vigilância epidemiológica.

Metodologia: O estudo baseou-se em análise das notificações de casos de caxumba ao serviço de vigilância epidemiológica do município de Uberlândia/MG no período de 01/01/2017 a 13/06/2017 com 146 notificações.

Resultado: Um total de 146 casos suspeitos de caxumba notificados, 82 (56,2%) masculinos e 64(43,8%) de femininos, sem diferença entre masculinos e femininos (χ2 = 0.14). As faixas etárias de maior incidência foram: 11-20 anos: 30(36,6%) em masculinos e 22 (34,4%) em femininos; e a faixa de 21-30 anos composta por universitários: 24 (29,3%) masculino e 22 (34,4%) em femininos. Houveram registros de 07 (4,8%) casos acima de 50 anos, sendo que 4 masculinos e 3 femininos e na faixa etária de 0-11 anos escolares foram 24 (16,4%) com 11 masculinos e 13 femininos. A exposição dos casos foi prevalente na universidade e escola. A situação vacinal 77 (94,0%) dos masculinos e 61 (95,3%) femininos não tinham informações sobre a aplicação da vacina da Tríplice Viral ou Tetra Viral em cartão, devido a perda ou não apresentarem no momento, mas os informantes afirmaram que os pacientes terem vacinados anteriormente de acordo com PNI. No registro de 8 (9,7%) casos masculinos e 20 (31,2%) femininos os primeiros sintomas e sinais (χ2 = 18.59 p < 0.001) eram nas primeiras 24 horas. As notificações por profissionais a maioria foram feitos pelas secretárias das unidades de saúde 84 (57,5%), enfermagem 49 (33,6%), agente de saúde 12 (8,2%) e médicos 1(0,7%).

Discussão/conclusão: A não informação do estado vacinal no momento da notificação deve-se ao fato de não portar o cartão vacinal. Os sintomas e sinais mostraram que as mulheres procuraram com maior frequência e mais rápido os serviços de saúde. Para conter o aumento de caso, desencadeou ações de bloqueio em atividade de extra muro na universidade e empresas de call center com casos de notificações. Conclui que ações direcionadas, como bloqueio e extra muro, apoiados com instituições de ensino de saúde, podem-se conter surtos de doenças infectocontagiosas, promovendo a imunização e protegendo da população.

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