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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐311
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REPERCUSSÕES DE UM PROGRAMA DE AUDITORIA DE ANTIMICROBIANOS NO ESCALONAMENTO TERAPÊUTICO
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Analice Alves Simões, Camila Serra Rodrigues, Derek Chaves Lopes, Gabriela Alves Martins, Ludmilla Vale da Cruz, Natan Teixeira da Silva, Nathalia Lobão B.S. Silveira, Rodrigo de Freitas Garbero, Vinícius Gabriel Von Zuben
Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), Brasília, DF, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A partir do desenvolvimento e da aplicação de terapias utilizando agentes antimicrobianos, surgiu também a necessidade de buscar melhores práticas visando o uso racional, a sustentabilidade financeira e os desfechos clínicos positivos. Desse modo, o escalonamento de terapia antimicrobiana apresenta‐se como possível indicador da eficácia terapêutica inicial, permitindo sua análise para avaliar a adequação da conduta.

Objetivo: Descrever a necessidade de escalonamento de terapia antimicrobiana nos grupos aderido e não aderido às recomendações de um Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA).

Metodologia: Coorte retrospectiva a partir da análise de prontuários de pacientes internados no Hospital de Base do Distrito Federal, em Brasília. Foram utilizados dados de prescrições submetidas ao PGA entre setembro de 2018 e abril de 2019. A análise de dados incluiu parâmetros clínicos e laboratoriais, a adesão da prescrição às orientações da comissão de controle de infecção hospitalar e a necessidade de escalonamento da terapia antimicrobiana.

Resultados: Foram analisados 913 prontuários e 449 incluídos. Os critérios de exclusão foram: internação em UTI nas últimas 48 horas, ventilação mecânica, cuidados paliativos exclusivos, evolução para óbito em até 24 horas da admissão e extremos de idade (<12 ou >90 anos). Houve predominância do sexo masculino (60,93%) e média de idade de 54,92 anos. Os grupos aderido e não aderido eram homogêneos, sem diferença estatística (p<0,05) entre idade, comorbidades, exames laboratoriais e SOFA. Analisando a necessidade de escalonamento, o grupo que não aderiu às orientações do programa apresentou escalonamento em 31,34% dos casos, enquanto no grupo que aderiu esse valor foi de 18,30% (p<0,0022).

Discussão/Conclusão: A adesão às recomendações feitas pelo PGA levou à redução no escalonamento terapêutico e repercutiu em menor consumo e exposição a agentes antimicrobianos. De acordo com a literatura atual, programas de auditoria de antimicrobianos repercutem frequentemente em menor uso de antibióticos, sem impacto negativo em desfechos clínicos. Contudo, são necessários mais estudos para confirmar o impacto no escalonamento terapêutico em outros centros hospitalares.

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