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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐312
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INQUÉRITO SOBRE OS FATORES ASSOCIADOS AO MANEJO DE INFECÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
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Carolina Toniolo Zenatti, Tauany Furlani Batista, Solange da Silva Amorim, Victoria Menezes Gadotti, Giovanna Marcel Vieira Della Negra, Fernanda Nascimento Costa, Denise Brandão de Assis, Anna Sara Shafferman Levin
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O processo natural de envelhecimento resulta em redução da reserva funcional e alterações na imunidade de forma fisiológica. Essas mudanças colocam os idosos em alto risco de doenças infecciosas. Na população geriátrica, nem sempre o diagnóstico do processo infeccioso é simples. Frequentemente faltam sintomas clássicos e a obtenção precisa de histórico é muitas vezes complicada por comprometimento cognitivo. As Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPIs) apresentam particularidades para infraestrutura, serviços, recursos e rotinas. Nesse contexto, idosos residentes em ILPIs apresentam fatores de risco adicionais para o desenvolvimento de infecções.

Objetivo: Avaliar os fatores associados as práticas de manejo de infeções em idosos residentes em instituições de longa permanência;

Metodologia: Estudo observacional, do tipo inquérito, conduzido em 80 ILPIs em São Paulo. Aplicação de questionário estruturado a médicos e enfermeiros de ILPIs avaliando fatores associados a diferentes condutas relacionadoas ao paciente, corpo clínico, familiares, infraestrutura e estrutura administrativa.

Resultados: Foram entrevistados 40 médicos e 40 enfermeiros. As ILPIs eram em sua maioria privadas, com número de leitos variando entre 15 e 350. Todas, exceto uma, tinham médicos em suas equipes, com carga horária variando entre visitas mensais a 24 horas por dia. Na maioria, os médicos da própria ILPI são os responsáveis pela prescrição de tratamentos antimicrobianos frente a suspeita da infecção. Nenhuma das ILPIs entrevistadas possui laboratório próprio, dependendo do convênio do paciente ou da rede pública para realização de exames. No dia da entrevista, 6% do total de residentes estava em uso de alguma terapia antimicrobiana. Entre os profissionais entrevistados, 77,5% se diz sempre preocupado com organismos multirresistentes em sua prática e 56,2% sempre se preocupa com o desenvolvimento de programas para o uso de antibióticos em seu local de trabalho. Nas perguntas direcionadas a equipe médica, 22,5% se declarou sempre confiante em iniciar terapia empírica em suspeita de infecção e 72,5% se declarou sempre confiante em distinguir infecção do trato urinário de bacteriuria assintomática. O quadro clínico e a expectativa de vida do paciente são os fatores apontados como os de maior influência na decisão de prescrever o tratamento antimicrobiano.

Discussão/Conclusão: O conhecimento desse cenário é importante para evitar o uso desnecessário de antimicrobianos, seus efeitos colaterais e o aumento da resistência bacteriana.

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