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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 59 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 59 (December 2018)
EP‐049
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RELATO DA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DA PUC‐CAMPINAS COM OS PRIMEIROS ANTIVIRAIS DE AÇÃO DIRETA (DAA) DISPONIBILIZADOS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA O TRATAMENTO DA INFECÇÃO CRÔNICA PELO HCV
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Paulo Pera Neto, Renan Augusto Rocha, Raquel Araújo Leite, Daniele Honorio Lima, Raquel Alfaro Pessagno, Maria Patelli Juliani Souza L, Marlirani Dalla Costa Rocha
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC‐Campinas), Campinas, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 2 ‐ Horário: 13:37‐13:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A hepatite pelo vírus C é a maior causa de doença hepática crônica do mundo, estima‐se uma prevalência no Brasil de 0,7% de indivíduos sororreagentes para o vírus C. O surgimento de antivirais de ação direta (DAAs) revolucionou o tratamento da hepatite, por diminuírem os efeitos adversos e proporcionarem taxas de cura maiores do que 90%.

Objetivo: Avaliação de dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos primeiros pacientes tratados com DAAs no Hospital da PUC‐Campinas.

Metodologia: Foram analisadas, de 11/04/2016 a 03/10/2017, as fichas com dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos primeiros pacientes tratados com os DAAs; e posteriormente os dados de prontuário para avaliação da resposta virológica pós‐tratamento.

Resultado: Foram avaliados 102 pacientes tratados com os DAAs após implantação do protocolo pelo Ministério da Saúde; desses, a grande maioria (78,43%; n=80) se encontrava infectada pelo genótipo 1, corroborava as estatísticas nacionais. Viu‐se que 31,37% (n=32) tinha fibrose severa pela escala de Metavir e entre esses cirróticos, 27 se classificavam como Child‐Pugh A. A maioria de 42,15% (n=43) tinha experiência prévia ao tratamento com peguinterferon/ribavirina, enquanto 18,62% (n=19) já haviam usado boceprevir ou telaprevir; assim, os DAAs foram o primeiro tratamento instituído para 39,21% (n=40) dos pacientes estudados. A resposta virológica sustentada (RSV) após seis meses foi vista em 87,25% (n=87) dos pacientes, com 1,96% (n=2) de recidiva no período analisado. Para finalizar, houve 10 pacientes que abandonaram, seis deles após o término do tratamento (mas apresentaram carga viral indetectável no fim) e um paciente que foi a óbito.

Discussão/conclusão: O tratamento da hepatite C está indicado para todos os pacientes diagnosticados, seu objetivo é a RVS após seis meses do término, para evitar a progressão das complicações da infecção, como a cirrose e o hepatocarcinoma, além de aumentar a qualidade de vida e reduzir a transmissibilidade da infecção. As associações entre DAAs representam um avanço no tratamento da hepatite C. Assim como os demais trabalhos de vida real já feitos com essas drogas, este estudo comprova as altas taxas de RVS, entre 80 e 100%.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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