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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 58-59 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 58-59 (December 2018)
EP‐048
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RESPOSTA AO TRATAMENTO COM DAAS CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE C DOS PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFTM
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Rodrigo Juliano Molina, Anderson Clayton Cardeal, Fernando Freitas Neves, Geisa Peres Gomide
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba, MG, Brasil
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Ag. Financiadora: Fapemig

N°. Processo: ‐

Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 2 ‐ Horário: 13:30‐13:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A infecção por hepatite C afeta mais de 185 milhões de pessoas no mundo. Os principais objetivos do tratamento da hepatite C crônica são prevenir complicações, tais como cirrose, carcinoma hepatocelular e transplante hepático, reduzir a transmissão e promover o clearance viral. A mais recente estratégia de tratamento desenvolvida contra a infecção pelo VHC foi a incorporação de drogas de ação direta como daclatasvir (DAC), simeprevir (SIM) e sofosbuvir (SOF) pelo SUS a partir de 2015, o que garantiu um melhor perfil de segurança, conveniência e eficácia.

Objetivo: Analisar os casos notificados de infecção pelo HCV no Ambulatório de Hepatites do HC‐UFTM e a resposta ao tratamento da hepatite C às drogas de ação direta (DAAs) entre março de 2017 e fevereiro de 2018.

Metodologia: Avaliação dos prontuários dos casos de hepatite C atendidos no HC‐UFTM, Uberaba, MG. Foram colhidos dados de identificação e perfil epidemiológico e tratamento, assim como o desfecho do caso. Os dados foram tabulados em planilha Excel para compilação e análise estatística.

Resultado: Entre março de 2017 e fevereiro de 2018 analisamos 116 prontuários de portadores de hepatite C. Desses, 69 (59,48%) eram homens, com média de 53,33 anos. Em relação à distribuição quanto à procedência dos pacientes, 51 (43,96%) são de Uberaba e 65 (56,04%) de outras localidades. A mediana do tempo de diagnóstico foi de quatro anos. Quanto à classificação do grau de fibrose, houve nove (7,75%) F0, 13 (11,20%) F1, 20 (17,25%) F2, 13 (11,20%) F4 e 41 (35,35%) pacientes não tinham informações em prontuário. A distribuição quanto ao genótipo do vírus foi 80 (68,9%) genótipos 1 (46 1a e 27 1b), oito (6,89%) genótipos 2, 22 (18,9%) genótipos 3 e seis (5,18%) não constavam em prontuário. Quanto ao tratamento prévio, 58 (50%) já haviam feito e um (0,87%) não constava em prontuário. No que diz respeito ao esquema de tratamento, 26 (22,41%) foram tratados com SOF/SIM, 52 (44,83%) com SOF/DAC, 35 (30,17%) com ribavirina e três (2,59%) outras classes. Concluíram tratamento 90 (77,59%), 66 (56,90%) considerados curados, três (2,59%) não respondedores, dois (1,72%) devolveram os medicamentos, dois (1,72%) tiveram pedidos indeferidos, um (0,86%) tratamento interrompido e 23 (19,83%) ainda sem resultado de PCR após tratamento.

Discussão/conclusão: Hoje o protocolo do tratamento da hepatite C no Brasil vai ao encontro dos protocolos internacionais, o uso dos novos medicamentos mostra alta taxa de sucesso.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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