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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 66 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 66 (December 2018)
EP‐062
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RECOMENDAÇÃO DA VACINA CONTRA INFLUENZA POR MÉDICOS RESIDENTES E PROFESSORES DE UM CURSO DE MEDICINA
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Ana Julia Pereira Dias, André Felipe Gasparini, André Vitor Timoteo da Luz, Isabella Seno, Larissa Rodrigues, Tiê Emidio Costa e Silva, Betina Novaes, Carolina Toniolo Zenatti, Adriana Paulino da Silva, Aroldo Walter Liberatori Filho
Universidade de Santo Amaro (Unisa), São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 4 ‐ Horário: 13:30‐13:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A influenza é uma doença respiratória de origem viral, que pode levar ao óbito, especialmente indivíduos que apresentam condições de risco para suas complicações. A vacinação é o método mais eficiente para prevenção. Profissionais da saúde desempenham papel fundamental na conscientização e disseminação da importância da vacinação. Dada a credibilidade conferida na relação médico‐paciente, a simples recomendação pode ser o suficiente para estimular a adesão da população às campanhas.

Objetivo: Avaliar a atuação do médico na recomendação da vacinação contra influenza e seus conhecimentos sobre as características da vacina, indicações e contraindicações.

Metodologia: Estudo transversal feito com médicos professores ou residentes do curso de medicina de uma universidade em São Paulo. A pesquisa foi feita com questionário estruturado, com perguntas sobre a vacina, indicações e contraindicações.

Resultado: Foram entrevistados 40 médicos de diferentes especialidades clínicas e cirúrgicas. Quanto a recomendação da vacina, 55% dos entrevistados responderam que sempre indicam para seus pacientes. No entanto, 37,5% disseram que recomendam apenas quando perguntados e a maioria dos médicos só recomenda a vacina para os grupos de risco. Todos os participantes têm conhecimento de que a vacina pode mudar de composição entre os anos e que a vacinação deve ser repetida anualmente, mesmo quando não estivermos em epidemia. Todos os médicos acreditam que a vacina é segura, porém 20% deles acham que a vacina pode causar gripe, 22,5% não sabem que o vírus vacinal é inativado e 47,5% não sabem que a vacina oferecida pelo Ministério da Saúde é trivalente. Percebe‐se que nem todos os participantes sabiam as indicações e contraindicações da vacinação.

Discussão/conclusão: Observamos recentemente a redução das taxas de cobertura vacinal, até com o ressurgimento de doenças que já eram consideradas erradicadas no país. A gripe é uma doença com elevado potencial pandêmico, mas a vacinação é um meio eficaz de proteção. Este estudo mostra que, mesmo em um ambiente acadêmico, muitos profissionais não têm o hábito de recomendar a vacina contra influenza e que ainda há falhas no conhecimento sobre as propriedades da vacina, indicações e contraindicações. Campanhas educativas são fundamentais para manter esses profissionais bem informados, garantir que eles transmitam dados reais e seguros aos seus pacientes.

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