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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
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REATIVIDADE VACINAL E DURAÇÃO DE RESPOSTA IMUNE DA CORONAVAC E ASTRAZENECA EM UMA COORTE DE TRABALHADORES
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Maria da Penha Gomes Gouveaa, Isac Ribeiro Moulaa, Thayná Martins Gouveiaa, Beatriz Paoli Thompsona, Karen Evelin Monlevade Lançaa, Gabriela Curto Cristianes Lacerdaa, João Pedro Gonçalves Lenzia, Sabrina de Souza Ramosa, Barbara Sthefany de Paula Lacerdaa, Ludimila Forechia, Olindo Assis Martins Filhob, Andréa Teixeira de Carvalhob, Luiz Antonio Bastos Camachoc, Daniel Antunes Maciel Villelad, Lauro Pinto Netoe, Filipe Faéa, Anna Carolina Simões Moulina, Arthur Prando de Barrosa, Bárbara Oliveira Souzaa, Heitor Filipe Surloa..., Gabriel Smith Sobral Vieiraa, Marina Deorce de Limaa, Laís Pizzol Pastia, Luiza Lorenzoni Grilloa, Laura Gonçalves Rodrigues Aguiara, Paula Athaydea, Pietra Zava Lorencinia, Hellen Carvalho Ribeiroa, Cinthia Eduarda Santos Soaresa, Mariana Macabúa, Laíssa Fiorotti Albertinoa, João Pedro Moraes Miossia, Matheus Leite Rasselea, Felipe de Castro Pimentela, Allan Gonçalves Henriquesa, Maria Eduarda Moraes Hibner Amarala, Ketty Lysie Libardi Lira Machadoa, José Geraldo Milla, Valéria ValimaVer más
a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil
b Instituto René Rachou (IRR), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas), Belo Horizonte, MG, Brasil
c Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
d Programa de Computação Científica (PROCC), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
e Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), Vitória, ES, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A pandemia de COVID-19 iniciou a corrida do desenvolvimento de vacinas globalmente. Os trabalhadores da saúde foram o primeiro grupo a receber imunizantes, e no Brasil os mais utilizados foram CoronaVac e AstraZeneca. O presente estudo teve como objetivo avaliar a imunogenicidade e a duração da resposta às vacinas Coronavac e Astrazeneca.

Métodos

Este estudo de coorte foi realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (HUCAM-UFES/EBSERH). No total, 476 trabalhadores da saúde foram recrutados, 261 e 215 foram completamente imunizados com duas doses da vacina CoronaVac (VAC) e AstraZeneca (AZV), respectivamente. Dentre os que receberam o esquema vacinal VAC, a média de idade foi 43 anos. Dentre os que receberam o esquema vacinal AZV, a média de idade foi 44 anos. Os participantes foram acompanhados por meio de coletas de sangue para dosagem dos níveis de anticorpos IgG e IgG anti-spike (IgG-S), no dia da primeira dose (D0), 28 dias após a primeira dose (D28), 28 dias após a segunda dose (D28*) e 180 dias após a primeira dose (D180).

Resultados

Antes da vacinação, 17,5% foram reagentes ao IgG e 42,8% ao IgG-S no grupo VAC (n = 257) e 13,2% para IgG e 29,7% IgG-S foram reativos no AZV. Em ambos os grupos, os níveis de anticorpos foram crescentes com pico 28 dias após a segunda dose com taxa de soroconversão de 100% e queda dos títulos após 180 dias. Após 180 dias, 92,9% se mantivessem reativos no grupo VAC e 100% no AZV no seguimento de 6 meses. No grupo VAC o pico de IgG total foi de 2,17mEq/dL e IgG-S de 1700 AU/mL. Em relação ao grupo de AstraZeneca o pico foi 5617, ± 6101,8 AU/mL.

Conclusão

A reatividade humoral induzida pelas vacinas AstraZeneca e CoronaVac foi alta, com taxa de soroconversão de 100% com os dois imunizantes após a segunda dose. A CoronaVac induziu menores títulos de IgG-S, bem como redução de reatividade após 6 meses. Embora não esteja bem estabelecido correlatos de proteção, os títulos mais baixos e queda mais rápida dos níveis de anticorpos específicos, indica necessidade de reforço ou terceira dose.

Apoio e financiamento

HUCAM-UFES, EBSERH, ICEPi/SESA.

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