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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐336
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REAÇÃO ANAFILÁTICA À PENICILINA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
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Hugo Oliveira da Hora, Ana Luiza Nogueira Gonçalves, Laís Cristina Ferreira de Vasconcélos, Regina Coeli Ferreira Ramos, Ana Carolina Piaulino Falcão
Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife, PE, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Anafilaxia é uma forma grave de reação alérgica, na qual os mastócitos liberam grande quantidade de histamina e leucotrienos na circulação. Entre as drogas que provocam reações alérgicas, destacam‐se as penicilinas da classe dos β‐lactâmicos. Assim, antibióticos de espectro maior podem ser usados em substituição aumentando o risco de resistência antimicrobiana, toxicidade e eventos adversos.

Objetivo: Avaliar a reação anafilática ao uso de penicilinas e seus impactos sobre o manejo de antibióticos.

Metodologia: Revisão bibliográfica realizada em março/2020, através da base de dados PubMed, com os descritores “Penicillins AND anaphylaxis”. De 185 artigos encontrados, foram selecionados 15. Incluídos artigos que relacionam o uso da classe de Penicilina com anafilaxia, nos últimos 20 anos, nas línguas portuguesa e inglesa.

Resultados: Antibióticos são drogas comumente prescritas nos serviços de saúde para tratamento de diversos quadros infecciosos. Ao selecionar um esquema terapêutico eficaz, o histórico prévio de alergias do paciente é primordial na anamnese, pois muitos pacientes podem relatar histórico de alergia ou hipersensibilidade. Existe relato que em 10% da população ocorre alergia à penicilina, porém anafilaxia, ocorre tem sido relatada em menos de 1% dos pacientes. Na suspeita de reação alérgica, deve‐se distinguir a alergia aguda mediada do tipo I, potencialmente fatal com diagnóstico por testes intracutâneos e pelo achado de IgE específica no soro, da reação cutânea tardia do tipo IV.

Discussão/Conclusão: A incidência de alergia à penicilina mediada por IgE está decrescendo, atualmente com raras reações anafiláticas graves secundárias ao uso da droga. O mais importante ainda é estimular o uso consciente de antibióticos, evitando principalmente a automedicação e com isso reduzir a resistência bacteriana e efeitos adversos.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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