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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐335
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PERFIS DE RESISTÊNCIA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE
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João Eduardo Andrade Tavares de Aguiar, Aryella de Medeiros Chaves Rocha Dutra, Simonize Cunha Barreto Mendonça, Thiago Ribeiro da Silva, Rodrigo Cardoso Oliveira Santos, Mariana Cunha de Sousa, Marcos Antônio Lima Carvalho, Barbara Rhayane Santos, Alexia Ferreira Rodrigues, Ângela Maria da Silva
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão, SE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: As severas infecções causadas pela Pseudomonas aeruginosa e sua alta capacidade de seleção e disseminação da resistência antimicrobiana in vivo são razões que representam a importância de estudos sobre as cepas resistentes.

Objetivo: Analisar descritivamente os perfis clínicos de resistência de P. aeruginosa em recortes temporais retrospectivos em um hospital universitário de Sergipe.

Metodologia: Trata‐se de um estudo descritivo e retrospectivo dos perfis de resistência de P. aeruginosa. Foram coletados os dados de pacientes admitidos na instituição entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017, com resultados de culturas positivas para P. aeruginosa através dos prontuários médicos e dos formulários de busca ativa de vigilância de culturas do serviço. Os critérios de inclusão foram: pacientes internados durante o período estudado que permaneceram por pelo menos 24 horas e que apresentaram resultados positivos da cultura microbiológica para P. aeruginosa. Todavia, oito amostras de culturas positivas para P. aeruginosa foram excluídas por serem classificadas como contaminação. Em seguida, foram analisadas as frequências das concentrações inibitórias mínimas (MIC) dos antibiogramas.

Resultados: Foram analisados 91 antibiogramas de culturas com resultado positivos para P. aeruginosa, sendo 39,6% (36) originadas de amostras de secreções do trato respiratório, 29,7% (27) de urina, 20,9% (19) de feridas, 2,2% (2) de sangue e 7,7% (7) de outras origens, como líquido pleural, líquido peritoneal e ponta de cateter. Quanto às classificações das culturas, 42% (38) foram classificadas como colonização, 36% (33) como IRAS, 12% (11) como IRAS admissionais e 10% (9) como infecção comunitária. Em relação aos antibiogramas, observou‐se que não houve resistência para Colistina, enquanto Cefepime foi a mais resistente. Em relação aos aminoglicosídeos, obteve‐se resistência geral de 52,2%. Quanto aos carbapenêmicos, houve resistência de 45,6% das amostras analisadas. O ciprofloxacino demonstrou uma maior tendência para cepas resistentes. Já para Pip/Tazo, a resistência foi de 83,5%.

Discussão/Conclusão: O dano ao epitélio pulmonar, a imunossupressão, e o uso prévio de antibiótico podem estar associados à alta incidência de P. aeruginosa em amostras do sistema respiratório. A alta prevalência de resistência antimicrobiana relatada traz preocupações acerca dos futuros tratamentos para infecções. Entretanto, apresenta um conhecimento sobre o perfil de sensibilidade das P. aeruginosa, auxiliando na escolha de terapias empíricas.

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