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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 71-72 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 71-72 (December 2018)
EP‐073
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QUAL É O CONHECIMENTO DO ALUNO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA SOBRE ANTIMICROBIANOS, RESISTÊNCIA MICROBIANA E MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES AO CHEGAR AOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA?
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Michel Laks, Carla Morales Guerra, Eduardo A. Medeiros
Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 5 ‐ Horário: 13:58‐14:03 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: O aluno de medicina deve, durante a graduação, manejar antimicrobianos (ATM) apropriadamente, bem como usar medidas que previnam a ocorrência de infecções e a resistência microbiana (RM). Há pouca evidência dos resultados do processo de ensino‐aprendizagem dos temas, tampouco de como são ensinados e o aproveitamento do discente.

Objetivo: Avaliar o conhecimento do recém‐graduado em medicina no uso de antimicrobianos, resistência microbiana e prevenção de infecções.

Metodologia: Foi feito estudo observacional transversal no Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). Durante cinco anos, durante o primeiro dia de residência, o médico residente respondeu um instrumento que avaliava o conhecimento em quatro áreas: bases teóricas dos ATM (1), RM (2), tratamento de infecções (3) e medidas de prevenção e controle de infecções (4). Foram analisados os acertos e erros para cada área e comparados entre os perfis dos recém‐graduados.

Resultado: De 2012 a 2016 foram analisados os desempenhos de 352 residentes, 6.844 respostas, com 4.582 (67,0%) acertos e 2.262 (33,0%) erros; predominaram residentes do primeiro ano de especialidades clínicas, 55 (15,6%) graduados na EPM/Unifesp e 297 (84,4%) graduados em outras instituições. Nas quatro áreas houve mais acertos do que erros, a maior diferença encontrada foi para a área Prevenção e Controle das Infecções (81,3% de acertos; 18,67% de erros) e a menor para a área Antimicrobianos (51,3% de acertos; 48,7% de erros); a mediana de acertos foi de 994,50 e a de erros foi 489,50 (p=0,0038). Não houve diferença no desempenho dos diferentes anos de residência (p=0,15) e os residentes graduados na EPM/Unifesp apresentaram resultado semelhante aos graduados em outras instituições (p=0,82; risco relativo=1,006; IC 95% 0,96‐1,05). Residentes de instituições públicas tendem a obter desempenhos semelhantes aos das instituições privadas (68,4% e 64,7% de acertos, respectivamente).

Discussão/conclusão: O ensino‐aprendizagem do uso ATM e da prevenção de RM durante a graduação apresenta resultado satisfatório, embora ainda exista muita oportunidade de melhoria. Diferenças nos perfis de discentes e de instituições de ensino aparentam não ser determinantes na definição das estratégias de educação sobre o tema.

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