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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐428
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PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO QUANTO À TUBERCULOSE EM IDOSOS NO ANO DE 2010 A 2019 NO ESTADO DE ALAGOAS
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Bianca Seixas Campêlo, Adriane Borges Cabral
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), Maceió, AL, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, com replicação lenta e resistente ao uso de antibióticos, devido à alta concentração de lipídeo na membrana do bacilo de Koch. A TB tem por sintomas febre leve, tosse persistente, sudorese e perda de peso. Fatores biológicos em idoso como comprometimento do sistema imunológico, associados a fatores de risco: tabagismo, alcoolismo, diabetes, HIV e situação de rua, tornam essa população mais vulnerável à infecção pela bactéria Mycobacterium tuberculosis.

Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo comparar os fatores de risco associados à tuberculose em idosos (a partir de 60 anos) no Estado de Alagoas.

Metodologia: Foi realizado um estudo transversal descritivo por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no DATASUS, no período de 2010 a 2019. A coleta de dados ocorreu no mês de outubro de 2020.

Resultados: Foram notificados 79.445 casos de tuberculose em idoso no Brasil, sendo 25.394 oriundos do Nordeste, e desses, 1.088 do Estado de Alagoas. Os dados identificaram Maceió liderando a quantidade de casos 523, seguido de Arapiraca com 97 e Palmeira dos Índios 42. Além disso, os 102 municípios apresentaram uma média ponderada de 9,54 idosos infectados por cidade. Nesse período, houve maior prevalência de TB no ano de 2019, com 124 doentes, e uma menor prevalência em 2010, com 86. Quanto aos fatores de risco para TB, a frequência relativa determinou o predomínio de diabetes, afetando 24% do total de casos, seguido do tabagismo 10,93%, do alcoolismo 9,83%, do HIV 2,29% e da situação de rua com 0,55% das notificações. Cabe ressaltar que 88,6% dos diagnosticados são de tuberculose pulmonar, forma transmissora dos bacilos de Koch.

Discussão/Conclusão: Assim, percebe‐se que ao contrário do esperado como principal risco de adoecimento por tuberculose, a soropositividade para o HIV não é a maior mazela da população idosa alagoana. Por outro lado, observou‐se o diabetes como a maior predisposição associada a TB. Portanto, é esperado que este levantamento promova um combate mais eficaz contra a Mycobacterium tuberculosis no estado de Alagoas, garantindo uma maior atenção e diagnóstico precoce aos idosos acometidos por fatores de risco específicos como o diabetes e o tabagismo.

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