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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐427
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FEBRE MACULOSA (FM) ‐ RELATO DE CASO
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Marli Sasaki, Durval Alex Gomes Costa, Natalia Reis Fraga, Beatriz Turato Mendonça, Luísa Caracik C. Andrade, Ana Flavia Forato Pereira, Amanda F.S. Takenaka, Leticia V.M. Costa, Marcella Gonzallez Menis, Augusto Yamaguti
Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa febril aguda sistêmica de notificação compulsória, gravidade variável, transmitida por carrapatos, que pode cursar com formas leves até formas graves com alta taxa de letalidade. A forma mais prevalente no Brasil é a causada pela bactéria Rickettsia rickettsii transmitida pelo carrapato Amblyomma cajennese com o envolvimento de animais como cavalos, capivaras e gambás.

Objetivo: Relato de caso de paciente com diagnóstico de febre maculosa.

Metodologia: H. S., 65 anos, masculino, internado em 10/01/19 para investigação de quadro febril há 4 dias, cefaléia, mialgia, artralgia, exantema maculo papular eritematoso difuso. Negava tosse, dispnéia, dor abdominal, queixas urinárias, dor torácica, diarréia. Procurou atendimento médico com hipótese inicial de dengue, mas pesquisa de NS1 negativo e demais exames sem alterações significativas. Teve alta com medicações sintomáticas e orientação de retorno se persistência dos sintomas. Em 09/01/19 retorna sem melhora dos sintomas, sendo internado para elucidação diagnóstica. Relata viagem a Teresópolis‐ RJ há 7 dias e idas semanais a Atibaia. Apresentava CPK=500, TGP=54 Leu=6640 77,% NT Plaquetas=174000, creatinina=0.90, pesquisa de gota espessa negativa, CPK=548, TGO/P=73/62, PCR=11,4; BT=0,48, FA=121 GGT=356, hemoculturas negativas. Ao exame físico bom estado geral, hidratado, corado, febril, eupnéico, anictérico, Glasgow 15, sem sinais meningeos, hiperemia conjuntival, com ausculta cardiovascular e pulmonar normais, FC=106 bpm, fr=18 irpm, saturação O2=94% em ar ambiente. Abdome: globoso, hepatomegalia discreta sem alterações de extremidades. Feita hipótese diagnóstica inicial de leptospirose e introduzida ceftriaxona empírica sem melhora, sendo substituída posteriormente por doxiciclina em 15/01/19 devido hipótese diagnóstica diferencial de febre maculosa, evoluindo com melhora/resolução dos sintomas e alta hospitalar em 18/01/19. Resultado de sorologia para FM positiva 1/256 em 02/19. Sorologias para HIV, dengue, chikungunya, febre amarela, leptospirose, paracoccidioidomicose, histoplasmose, hantavirus negativas. Evoluiu bem, assintomático.

Discussão/Conclusão: Mesmo com as metodologias disponíveis para o diagnóstico de FMB, ainda não é possível detectar a doença em estágios iniciais. Portanto é necessário o aprimoramento contínuo das estratégias diagnósticas, bem como melhorar o sistema de vigilância epidemiológica para diminuição da letalidade da doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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