Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 098
Full text access
PREVALÊNCIA DE COVID-19 ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA, DE UNIVERSIDADE BRASILEIRAS, DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL
Visits
1721
Luiza Maria Monteiro Canale, José Geraldo Santos de Lima Júnior, Laís Delli Nogueira, Rodrigo Costa Sant Anna da Cruz, Victória Andrade Solano Rodriguez Freitas, Camila Richieri Gomes, Heloisa Rosa, Juliana Cristina Marinheiro
Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info
Introdução/Objetivos

A pandemia da COVID-19 impactou a vida da população mundial e o setor educacional foi um dos mais afetados. No Brasil, em março de 2020, alunos foram impedidos de frequentar o ambiente escolar, visando a diminuição da transmissão da doença. Este trabalho tem como objetivo descrever a prevalência de COVID-19 entre graduandos de Medicina, durante os anos de 2020 e 2021 e as características clínicas e epidemiológicas associadas.

Métodos

Um questionário, respondido de forma voluntária, foi aplicado virtualmente junto a graduandos em medicina de diferentes Universidades Brasileiras, entre abril e junho de 2021. O questionário continha questões de caráter epidemiológico e clínico.

Resultados

637 estudantes de medicina responderam ao questionário, sendo a faixa etária apresentada: menos de 20 anos - 17%; entre 20-29 anos - 79%; entre 30 e 39 anos - 2,5%; mais de 40 anos - 1,5%. Os estudantes residem em 23 estados brasileiros, sendo a maioria do Paraná (35,8%) e São Paulo (34%). As aulas presenciais foram interrompidas no ano de 2020 para 51,5% dos estudantes, mas 48,5% afirmam ter retornado às universidades, para aulas práticas, a partir de 08/2020. 206 estudantes (31,5%) tiveram diagnóstico positivo para COVID-19, sendo 15,8% no 1⁰ semestre de 2020, 48% no 2⁰ semestre de 2020 e, 36,2% no 1⁰ semestre de 2021. Apenas 2,9% destes relataram ter COVID-19 após alguma dose do esquema vacinal. Os principais sintomas referidos foram: perda de olfato e/ou paladar (22%), tosse (17%), febre (15%), diarreia (8,6%) e dificuldade respiratória (8,7%). Nenhum estudante precisou de internação. 5,1% afirmaram ter feito uso de algum medicamento do chamado “kit COVID” (ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina) como profilaxia e, 30% dos infectados utilizaram o tratamento. Além dessas medicações, outras citadas foram: dipirona, dexametasona, prednisona e heparina. Entre os infectados, 28,6% relataram apresentar sequelas pós infecção, sendo elas dermatológicas (42,4%), neurológicas ou psiquiátricas (30,6%), respiratórias (17%) e vasculares (10%).

Conclusão

Podemos concluir que a implementação das aulas remotas foi uma importante medida para o controle da transmissão pelo SARS CoV-2. Porém, outras medidas também precisam ser implementadas. Devemos reforçar que as aglomerações devem ser evitadas também em outros ambientes, além da importância dos cuidados pessoais, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a lavagem das mãos.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools