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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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PREVALÊNCIA DE COMORBIDADES NÃO RELACIONADAS À AIDS E TÍPICAS DO ENVELHECIMENTO DE PACIENTES COM INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DIAGNOSTICADOS HÁ 20 ANOS OU MAIS E EM USO PROLONGADO DE ANTIRRETROVIRAIS
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Laura Beatriz de Camargo Vicioli
Corresponding author
laura.vicioli@unesp.br

Corresponding author.
, Lenice do Rosário de Souza
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivos

As pessoas que vivem com HIV diagnosticadas e tratadas em longo prazo podem apresentar uma série de complicações associadas ao seu envelhecimento precoce, incluindo alterações metabólicas, osteoarticulares, cardiovasculares e neoplásicas. O principal objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência de comorbidades não relacionadas à aids e típicas do envelhecimento de pessoas que vivem com HIV diagnosticadas há 20 anos ou mais e em uso prolongado de antirretrovirais. Os objetivos específicos foram comparar pessoas com diagnóstico há 20 anos ou mais, em uso prolongado de antirretrovirais com aquelas com diagnóstico mais recente e tempo de tratamento mais curto e com a mesma faixa em relação ao risco de comorbidades, além de estudar a ocorrência de doenças cardiovasculares, metabólicas, ósseas e neoplásicas.

Métodos

Tratou-se de estudo de coorte retrospectiva, em que foram estudadas 160 pessoas que vivem com HIV, divididas em dois grupos, G1, com 63 pessoas com diagnóstico da infecção pelo HIV há mais de 20 anos e G2, composto por 97 pessoas com diagnóstico da infecção entre dois e cinco anos, atendidos no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia Domingos Alves Meira, do complexo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.

Resultados

Com base nos resultados encontrados, foi possível observar predomínio de risco cardiovascular, dislipidemia e alterações ósseas no G1, quando comparado às variáveis grupos e tempo de tratamento (p < 0,03). Nas associações entre mesma faixa etária no G1 e G2 em relação ao risco das comorbidades estudadas, houve predomínio de alterações metabólicas, nas faixas de 50 a 60 anos e 60 anos ou mais (p < 0,003).

Conclusão

Concluiu-se que houve risco mais elevado de comorbidades associadas a pessoas que vivem com HIV há mais de 20 anos, porém o tempo de tratamento não necessariamente influenciou nesse risco.

Palavras-chave:
HIV células TCD4+ comorbidades envelhecimento
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