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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐305
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PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS EM AMOSTRA DE ÁGUA DE PISCINA EM UMA UNIDADE DE REABILITAÇÃO FÍSICA
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Emerson Abbondanza, Camila Arruda da Silva
Fundação Faculdade de Medicina, Instituto de Reabilitação, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Hidroterapia é uma modalidade de terapia realizada em piscina, que tem por finalidade a reabilitação física ou a estimulação muscular. Para a utilização, o paciente deve preencher critérios de saúde que eliminam a possibilidade de contaminação da água.

A manutenção deste recurso terapêutico está prevista em normativas sanitárias. O controle de qualidade inclui a análise de parâmetros físicos‐quimicos e microbiológicos. Para o tratamento preconiza‐se o cloro conforme a legislação vigente. Apesar das manutenções e controles, observou‐se repetidas alterações nos padrões de balneabilidade, o que instigou uma busca ativa de fatores contribuintes.

Objetivo: Identificar a origem da persistência de bactérias heterotróficas em água de piscina terapêutica.

Metodologia: Para o tratamento da água, além do cloro, a instituição utiliza o ozônio. A cloração é exigência sanitária obrigatória. Em contato com a água, parte deste é consumido imediatamente, o restante permanece na água como cloro residual que atua contra novos contaminantes. O ozônio tem ação oxidativa sobre as impurezas. Apesar do uso combinado de saneantes, o índice de bactérias heterotróficas permaneciam superiores a 500UFC/100mL. Realizada uma avaliação meticulosa da estrutura física da piscina, evidenciou‐se pontos sem rejunte e com acúmulo de sujidade visível, o que sugeriu condições favoráveis de proliferação orgânica.

Resultados: A troca do elemento filtrante do sistema de ozônio não demostrou melhoria significativa nas amostras. Após trabalho de reforma civil, os parâmetros microbiológicos foram reestabelecidos. Apesar da efetividade dos agentes saneantes, evidenciou‐se que a integridade da estrutura física teve colaboração direta na persistência das bactérias. A troca periódica do sistema de ozônio não é prevista pela legislação, mas percebeu‐se necessidade de monitoramento deste processo.

Discussão/Conclusão: O controle de qualidade da água para fins terapêuticos exige ações e conhecimentos multidisciplinares. A articulação entre o serviço de controle de infecção hospitalar e da manutenção predial foram importantes para estabelecer novas formas de corrigir o problema. Identificou‐se um baixo acervo bibliográfico sobre piscina terapêutica e um enfoque maior na balneabilidade de piscinas recreativas, como de escolas ou clubes.

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