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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 118-119 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 118-119 (December 2018)
EP‐164
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PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS PARA O VÍRUS DA HEPATITE E EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
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Flávia Oliveira Naddeo, Amanda Passarini, Ana Maria Passos‐Castilho, Celso Granato
Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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Ag. Financiadora: Fapesp

N°. Processo: 2012/22925‐3

Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 2 ‐ Horário: 14:12‐14:17 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: O vírus da hepatite E (VHE) por muito tempo foi considerado agente causador de infecções benignas e assintomáticas. Atualmente reconhece‐se que o VHE está relacionado também a infecções fulminantes e a infecções crônicas, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Com o aumento do contingente de pacientes com imunodeficiências e sob o uso de imunossupressores, há um aumento considerável de pacientes com enzimas hepáticas alteradas, sem que sua etiologia seja definida. Particularmente no grupo de pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), há um grande contingente de pacientes sob uso de medicamentos que interferem no metabolismo hepático e que também têm maior susceptibilidade ao desenvolvimento de infecções graves. A definição da etiologia das alterações hepáticas nesses pacientes é de suma importância, bem como o reconhecimento emergente do VHE como responsável por tais alterações.

Objetivo: Determinar a prevalência de anticorpos anti‐VHE em pacientes infectados pelo VIH, por meio da pesquisa de anticorpos das classes IgG e IgM em amostras de sangue de pacientes acompanhados nesta instituição.

Metodologia: Foram incluídas 173 amostras, 95 de pacientes do sexo masculino e 78 do feminino. Todas foram submetidas à pesquisa de anticorpos IgG e as positivas, foram submetidas à pesquisa de anticorpos IgM.

Resultado: Foram encontradas 18 amostras positivas (10,4%), nove de pacientes do sexo masculino (9,5%) e nove do feminino (11,5%). Na pesquisa de anticorpos IgM não foram encontradas amostras positivas. Como não houve amostra IgM positivo, não foi feita a pesquisa de vírus por meio de PCR nas amostras.

Discussão/conclusão: Os resultados demonstrados são similares a outros estudos feitos em países da Europa e da Ásia. Essa prevalência também é similar à encontrada em indivíduos não portadores do VIH de diferentes regiões brasileiras. Mais estudos são necessários para determinar se a infecção pelo VIH é um fator de risco para a aquisição do VHE e também são necessários estudos que investiguem a correlação entre níveis de CD4 e a infecção pelo VHE.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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