Journal Information
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐393
Full text access
POTENCIAIS FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HTLV‐1.
Visits
2516
Gabriela Prates, Victor A. Folgosi, Luanda Oliveira, Milena Mary Andrade, Yasmim Leuzzi, Natalli Zanete Pereira, Rosa Marcusso, Tatiane Assone, Augusto Penalva, Jorge Casseb
Instituto de Medicina Tropical (IMT), Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Full Text

Ag. Financiadora: FAPESP

Nr. Processo: 2020/02095‐2

Introdução: Há muitas lacunas sobre informações pré e peri natal em gestantes infectadas pelo HTLV‐1.

Objetivo: Descrever características clínicas de gestantes infectadas pelo HTLV‐1 e de seus bebês. Verificar histologia da placenta, carga proviral no sangue periférico, presença do vírus no sangue do cordão umbilical e colostro em amostras destas pacientes.

Metodologia: Três gestantes infectadas por HTLV‐1 acompanhadas no Instituto de Infectologia foram monitoradas. Dados clínicos, amostras de placenta, sangue do cordão umbilical e colostro foram coletados.

Resultados: Duas gestantes tiveram seus bebês por parto cesárea, enquanto a terceira gestante sofreu aborto na 27ª semana de gestação. A idade média foi de 23 anos e a carga proviral do sangue periférico foi de 0‐68. Os bebês nasceram por parto cesárea, com 36 (com trabalho de parto) e 38 semanas de gestação, saudáveis: aspiração, capurro, peso e tamanho normais. Nenhuma das gestantes apresentaram complicações, diabetes gestacional, hipertensão ou manifestação de doença associada ao HTLV‐1. Uma das mães teve VDRL positivo no momento do parto e nao foram encontrados DNA proviral no sangue do cordão, colostro e tampouco alterações estruturais nas placentas ou infiltrado inflamatório. Uma das mães relatou gravidez prévia que resultou em aborto espontâneo.

Discussão/Conclusão: Entendimento dos fatores de risco ou de proteção para a Transmissão intrauteria de HTLV‐1 é fundamental para previnir a infecção congênita. Os bebês devem ser acompanhados para verificar se há soroconversão ou algum impacto na vida destes. Na literatura é relatado um maior número de abortos entre mulheres com HTLV, embora a causa direta ainda não foi demonstrada. Um maior número de gestantes deve ser acompanhado para verificar a eficácia do parto cesárea na prevenção da transmissão vertical do HTLV‐1.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools