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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 121 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 121 (December 2018)
EP‐169
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TUBERCULOSE EM AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA – CASUÍSTICA DE 22 ANOS
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Tayrine Borges Barbieri, Olívia de Avellar, Juliana Hansen Cirilo, Irene da Rocha Haber
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC‐Campinas), Campinas, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 13:58‐14:03 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A tuberculose, com 10,4 milhões de casos em 2016, matou 1,7 milhão de pessoas no mesmo ano, mais de 95% nos países em desenvolvimento. No Brasil, em 2017, tivemos 90 mil casos notificados (43,26 casos para cada 100 mil habitantes), 70 mil entre 20 e 59 anos e 64 mil do sexo masculino (71%). Nove mil pacientes eram HIV positivos (10%). Quanto à resolução desses casos, mais de 34 mil foram curados (37,7%), mais de sete mil abandonaram o tratamento (7,7%) e quase três mil foram a óbito por tuberculose (3,3%).

Objetivo: Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com diagnóstico de tuberculose em ambulatório de hospital universitário durante 22 anos e comparar com os dados brasileiros.

Metodologia: Avaliados dados de pacientes com tuberculose no Ambulatório de Infectologia do Hospital PUC‐Campinas de 1996 a 2017, quanto a sexo, faixa etária, forma de tuberculose, coinfecção com HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis e tipo de alta.

Resultado: Analisados dados de 847 pacientes. A média de idade é de 36,3 anos, entre 0 e 89, a maioria homens (66%) e portadores de tuberculose pulmonar (68,71%). Entre as formas extrapulmonares,16,41% foram diagnosticados com tuberculose pleural, 10,74% com tuberculose ganglionar, 3,31% com tuberculose miliar, 2,83% com tuberculose óssea, 1,18% com tuberculose meníngea, 1,18% com tuberculose renal. Outras formas de tuberculose foram encontradas em 71 pacientes, como peritoneal, pericárdica, laríngea, intestinal, genital, cutânea e ocular; 16,65% dos pacientes tinham sorologia positiva para HIV, 2,24% para hepatite B, 8,26% para hepatite C, 6,38% para sífilis. Quanto à alta, 74,94% com alta por cura, 8,62% por transferência de serviço, 7,44% por abandono, 4,60% por óbito e 3,78% por mudança de diagnóstico.

Discussão/conclusão: Observa‐se semelhança entre os resultados obtidos e os dados nacionais em algumas variáveis. A maioria dos acometidos é do sexo masculino e está na faixa etária de maior prevalência nacional. A tuberculose pulmonar é a mais prevalente, seguida de tuberculose pleural e ganglionar. A porcentagem de coinfectados com vírus HIV em 2017 foi superior à média nacional. Quanto ao encerramento, também se mostrou similar às taxas nacionais, a alta por cura foi a mais prevalente.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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