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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 120-121 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 120-121 (December 2018)
EP‐168
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DETECÇÃO DO GENE EBNA3C DO EBV POR PCR EM CASOS DE MONONUCLEOSE INFECCIOSA DA ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM
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Talita A. Furtado Monteiro, Igor Brasil Costa, Iran Barros Costa, Ammanda E. Santos Silva, Alessandra Alves Polaro, Antonio Moura, Thais L. Santos Correa, Beatriz M. Rodrigues Coelho, Rita C. Sousa Medeiros
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (IEC), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Ag. Financiadora: Ministério da Saúde

Nr. Processo: ‐

Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 13:51‐13:56 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: O vírus Epstein‐Barr (EBV), também chamado herpesvírus humano tipo 4 (HHV4) e herpesvírus linfotrópico é agente causador de mononucleose infecciosa. Há dois tipos de EBV (EBV1 e EBV2), os quais diferem em relação às mudanças nas sequências de DNA que codificam os antígenos nucleares do EBV (EBNAs).

Objetivo: Identificar os tipos de EBV (EBV1 e EBV2) em casos de mononucleose infecciosa.

Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo, no qual foram analisadas 64 amostras biológicas com resultados reativos para anticorpos IgM/VCA para o EBV obtidos de indivíduos de ambos os sexos de quatro a 66 anos (média=24,2 anos), o período de 2005 a 2016. Para a identificação do tipo de EBV (EBV1 e EBV2) por PCR foram usados iniciadores da região genômica EBNA 3C. Os produtos de EBV1 e EBV2 serão correspondentes a 153bp e 246 pb, respectivamente.

Resultado: Quanto ao gene EBNA3C do EBV, 40,6% (26/64) eram do sexo masculino e 59,4% (38/64) do feminino. As frequências por idade dos 64 casos que amplificaram foram: 1,56% (1/64), 32,8% (21/64), 25,0% (16/64), 15,6% (10/64), 9,4% (6/64), 9,4% (6/64) e 6,3% (4/64) para < 5, 5‐14, 15‐24, 25‐34, 35‐44, 45‐54 e>54 anos, respectivamente. Quanto aos genótipos do EBV: EBV1 representou 78,1% (50/64) seguido por EBV2 em 7,8% (5/64) e coinfecção por EBV1/2 em 14,1% (9/64). A média de idade para a infecção pelo EBV1 foi de 24 anos, com taxas de 28% (14/50), 20% (10/50), 22% (11/50) 14% (7/50) e 16% (8/50) para as faixa etárias de 0‐10, 11‐20, 21‐30, 31‐40 e<40 anos.

Discussão/conclusão: Os resultados do presente estudo foram simulares aos estudos Cui et al. (2011). Diferiram quanto a frequência de EBV‐2, que foi menor (7,8%,5/64) do que os achados de Correa et al. (2004) e Deng et al. (2014), porém, o número de coinfectados foi maior em nosso estudo (14%‐9/64). O genótipo 1 do EBV predominou em 58% dos menores de 30 anos com mononucleose infecciosa (IGM/EBVCA+) provenientes da área metropolitana de Belém, Pará.

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