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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 121-122 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 121-122 (December 2018)
EP‐170
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CARACTERIZAÇÃO DE PACIENTES COM TUBERCULOSE SEGUNDO O DESFECHO DO TRATAMENTO ANTITUBERCULOSE ATENDIDOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DO OESTE PAULISTA
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Marcella Cardoso Gonçalves, Amanda Aparecida Silva de Aguiar, Ana Paula Biadola, Regina Rafael Teixeira, Paulo José Mascarenhas Mas, Rosana Leal do Prado, Eliana Peresi‐Lordelo
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 14:05‐14:10 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública e um terço da população está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Diversos estudos demonstraram a influência de aspectos socioeconomicos e clínicos em relação ao desfecho do tratamento. Entretanto, poucos avaliaram a região do Oeste Paulista.

Objetivo: Avaliar as caraterísticas sociodemográficas e clínicas de pacientes com tuberculose segundo o desfecho do tratamento antituberculose.

Metodologia: Foi feito um estudo transversal com consulta na base de dados Sinan de 362 pacientes com tuberculose atendidos no Ambulatório de Tisiologia do Centro de Saúde Integrado de Presidente Prudente, de 2010 a 2016, exclusive os pacientes institucionalizados em penitenciárias. Foram avaliadas as seguintes características: sociodemográficas; clínicas; comorbidades e fatores comportamentais. Para a associação dessas características conforme o desfecho do tratamento, os pacientes foram divididos em cinco grupos: cura; abandono; falência/resistência; morte por tuberculose; morte por outras causas. Para análise dos dados foi usado o teste G com correção de Williams com nível de significância de 5%. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (48932315.6.0000.5515).

Resultado: Houve a predominância do sexo masculino (n=235), brancos (n=226), entre 20 e 49 anos (n=196) e escolaridade de um a sete anos (n=182). Metade dos pacientes não tinha a ocupação registrada (n=177) e entre as informadas o desemprego foi predominante (n=55). A maioria foi diagnosticada por demanda ambulatorial (n=234), com a forma pulmonar predominante (n=267). Somente 162 pacientes obtiveram a confirmação de BAAR e os outros confirmados por quadro clínico‐radiológico sugestivo de tuberculose. Dentre as comorbidades, o HIV estava presente em 38 pacientes, 14 eram diabéticos e quatro apresentavam doença mental. Quanto aos hábitos comportamentais, 16 consumiam álcool, 19 drogas e 31 tabaco. Segundo o desfecho do tratamento, 310 apresentaram cura, 25 abandono, dois falência/resistência, nove foram a óbito por tuberculose e 16 foram a óbito por outras causas. Quando estratificamos as características segundo o desfecho do tratamento, obtivemos relação significativa somente entre a escolaridade (p=0,01006) e diagnóstico do HIV (p<0,001).

Discussão/conclusão: A escolaridade e a infecção pelo HIV são muitos dos fatores de vulnerabilidade socioeconômica, necessitam de uma atenção maior para essa população, para melhorar os resultados do tratamento antituberculose.

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