Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 1 ‐ Horário: 10:51‐10:56 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)
Introdução: Em decorrência ao aumento de casos confirmados de HIV e frente a dilemas assistenciais às pessoas que vivem com HIV (PVHIV), a oferta de tratamento gratuito da TARV e conservação da qualidade dos Serviços de Atenção Especializada (SAE), decidiu‐se descentralizar o cuidado das PVHIV e distribuir aos Médicos da Atenção Primária. A UBS Mariano de Andrade, em Boa Vista‐RR, tem um médico e um farmacêutico que ofertam assistência direta às PVHIV com consulta no dia da procura de acordo com acolhimento. A assistência consta de três usuários da UBS e os demais são referenciados de outras UBS e municípios do interior. A maioria escolhe essa UBS pelo vínculo, pelo tratamento discricionário e por escolha da região de assistência.
Objetivo: Apresentar o perfil epidemiológico das PVHIV assistidas numa UBS em Roraima.
Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo, com dados coletados até abril de 2018 do banco de dados de uma UBS de RR, referente ao total de casos de PVHIV em assistência pela referida UBS. Avaliou‐se sexo, idade, uso de TARV e valor de carga viral (CV).
Resultado: Segundo dados de até abril de 2018, 20 PVHIV são assistidas na UBS, entre elas 17 em tratamento com TARV e três com abandono do fármaco (de 21 a 30 anos). Dentre as 20, 14 (70%) são do sexo masculino. No que diz respeito à faixa etária, três têm entre 13 e 20 anos, 10 (50%) de 21 a 30, quatro de 31 a 40, dois de 41 a 50, um de 51 a 60 e nenhum acima dessa idade. Dados referentes à CV mostram que dos 20 pacientes assistidos no grupo de 13 a 20 anos, dois apresentam carga viral indetectável (CVI) e um apresenta carga viral detectável (CVD). No grupo de 21 a 30 anos, nove apresentam CVI e um apresenta CVD; no grupo de 31 a 40, três apresentam CVI e um apresenta CVD; no grupo de 41 a 50 anos, dois apresentam CVI e um apresenta CVD; no grupo de 51 a 60 anos, um apresenta CVI e nenhum apresenta CVD. Nota‐se que dos 20 pacientes assistidos na UBS, 17 (85%) têm CVI.
Discussão/conclusão: Embora a amostra seja de 20 pacientes, é um número relevante à UBS, visto que não se presta somente assistência às PVHIV, e sim demais programas em atenção básica. A UBS busca fortalecer a equipe multidisciplinar, melhorar diariamente o planejamento de trabalho e sensibilizar de que é possível o manejo de PVHIV em nível de atenção básica, oferecer melhor qualidade de vida e saúde. Das realizações do programa: organização da dispensação dos antirretrovirais, pactuação da feitura de exames laboratoriais e grande número de PVHIV adesistas e com CVI.