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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐249
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INTERNAÇÕES POR DOENÇAS SECUNDÁRIAS EM IDOSOS PORTADORES DE SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA: ANÁLISE RETROSPECTIVA
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Vitória Marques de Sá Sanvezzo Guilhe, Larissa Sapucaia Ferreira Esteve, Marcus Vinicius Pimenta Rodrigu, Cristoffer da Silva Santana
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente, SP, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Segundo a OMS, ocorrem mais de um milhão de casos novos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) por dia no planeta. Quando analisado as taxas de detecção de Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) identifica‐se queda em quase todas as faixas etárias, exceto na de 60 anos e mais. Nos últimos dez anos houve aumento de 21,2% de infeções na faixa etária de idosos.

Objetivo: Analisar internações por doenças secundárias que acometeram idosos portadores HIV de no município de Presidente Prudente–SP nos últimos dez anos.

Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo retrospectivo. Utilizou‐se dados referentes ao período de 2010 a 2020 obtidos a partir da base de dados do Sistemas de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo DATASUS para a cidade de Presidente Prudente‐SP. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva.

Resultados: No período de janeiro de 2010 a janeiro de 2020 houve um total de n.793 internações por doenças secundárias que acometeram portadores de HIV, sendo que n.45 (5,7%) eram pessoas com mais de 60 anos de idade. A taxa de mortalidade entre os idosos foi de 11,25% enquanto entre as pessoas de 20 a 59 anos foi de 2,28%. Analisando o número de internações de acordo com o sexo, observa‐se que n.24 (53%) eram homens e n.21 (47%) eram mulheres. Em relação a cor/raça, nota‐se predomínio na cor branca (n.24/53%) das internações, seguido por parda (n.12/26%), preta (n.4/8%) e 13% foram ignoradas. Quanto ao caráter da internação, houve predomínio por urgências (98%) e apenas uma eletiva. No que tange gastos públicos, o valor total foi de R$ 90.747,02, sendo 42% destinado ao setor público, 34% para o setor privado e 24% dos gastos a instituição não foi relatada. A média de permanência foram maiores no setor privado (82 dias) do que no setor público (14,2 dias).

Discussão/Conclusão: Apesar de baixos números de internações de idosos, as taxas de mortalidade, o caráter de urgência das internações e custo considerável no setor público chamam a atenção para a problemática que está oculta nessa parcela da população. A falta de diagnóstico precoce leva ao atraso no tratamento e aumento das comorbidades associadas às infecções oportunistas. Aponta‐se a necessidade de promoção e desenvolvimento de políticas de saúde para idosos no que concerne às ISTs, tanto para rastreio e diagnóstico precoce, quanto para melhora da qualidade de vida daqueles que convivem com o HIV.

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