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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐250
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UM ESTUDO SOBRE A PREVALÊNCIA DE SÍFILIS EM UMA CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS
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Larissa Beatriz Evangelista Santana, Jony Pimenta de Vasconcelos Neto, Silas José Braz Filho, Luana Matos Silva Araújo, Sérgio Valverde Marques dos Santos, Policardo Gonçalves da Silva
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A sífilis é uma condição infecciosa causada pela bactéria Treponema Pallidum (T. Pallidum) e apresenta‐se de duas formas: congênita e adquirida. A primeira trata‐se da infecção transmitida da mãe para o feto, o qual pode ser acometido por sérias complicações, inclusive o óbito. Já a forma adquirida dá‐se pelo contato sexual e divide‐se nos estágios primário, secundário, latência e terciário; podendo ter sintomas que vão desde uma simples ferida no local de inoculação da bactéria até o acometimento dos sistemas nervoso e cardiovascular quando não tratada de forma adequada. Nesse contexto, a detecção precoce da infecção é de suma importância, sendo possível por métodos treponêmicos, como os testes rápidos, e pelos não treponêmicos, o que agiliza o tratamento e contribui para diminuição da transmissão.

Objetivo: Investigar a prevalência de sífilis em um município do Sul de Minas Gerais.

Metodologia: A presente pesquisa trata‐se de um estudo observacional, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado entre o período de 2013 a 2018, em um município do Sul de Minas Gerais. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e passaram por uma análise descritiva.

Resultados: No período em questão, houve 468 casos de sífilis diagnosticados, observando‐se um aumento anual. Desses, 59,6% eram homens, 55,5% dos casos foram em pessoas brancas, 26,3%, em pardas e 17,5%, em negras. As pessoas com Ensino Médio completo (26%) foram as mais afetadas, seguidas das pessoas que tinham o Ensino Fundamental incompleto (12,8%). A faixa etária com maior número de diagnósticos foi a de 15 a 34 anos, correspondente a 50,64% de casos. Os adultos de 35 a 64 anos correspondem a 41,9%, as pessoas com mais de 65 anos, a 6,8% e as com menos de 15 anos, a 0,6%.

Discussão/Conclusão: Em uma comparação, notou‐se que, em 2018, o número de casos de sífilis adquirida, na cidade, foi de 117,5 por 100 mil habitantes, enquanto em Minas Gerais, o número foi de 29,0, e no país, de 28,9 pela mesma quantidade de habitantes, indicando uma alta taxa no município comparada a níveis estadual e nacional. Além disso, observou‐se um aumento crescente da sífilis nos últimos anos no município investigado. Assim, é notável a necessidade de ampliar o acesso à testagem rápida, oferecida sem custos pelo Sistema Único de Saúde, e de otimizar a divulgação de informações para a população em geral sobre prevenção, detecção e tratamento, fortalecendo a política de saúde pública no que se refere ao combate à sífilis.

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