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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐248
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AS DIVERSIDADES DA PREDOMINÂNCIA DA SÍFILIS ADQUIRIDA NAS REGIÕES DO BRASIL (2010 ‐ JUNHO DE 2019)
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Mariana Alma Rocha de Andrade, Izailza Matos Dantas Lopes, Matheus Todt Aragão, Letícia Goes Santos, Lucas Ferreira de Sá Santos, Elisandra de Carvalho Nascimento, Leonardo Santos Melo, Bruno José Santos Lima, Catharina Garcia de Oliveira, Mateus Lenier Rezende
Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, SE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa e sexualmente transmissível, que tem como agente etiológico a espiroqueta Treponema pallidum. É causa de grande morbidade, porém, o seu diagnóstico e tratamento são bem estabelecidos. Entretanto, observou‐se aumento, na última década, de notificações de casos de sífilis no Brasil mesmo com projetos para a sua diminuição. Logo, tais notificações permitiram a real análise da epidemiologia da doença no território brasileiro.

Objetivo: Avaliar a prevalência de Sífilis Adquirida em território brasileiro no período de 2010 a junho de 2019.

Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, observacional, retrospectivo e de caráter analítico e quantitativo, a partir de uma coleta de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde no período de 2010 a junho de 2019.

Resultados: Constatou‐se um aumento dos casos de Sífilis Adquirida no Brasil de 3.929 em 2010 para 67.301 casos no primeiro semestre de 2019, com maior taxa de incidência na região Sudeste (taxa de detecção, por 100.000 habitantes, de 3,2% (n=2.579) em 2010; e em 2019 (até junho), um total de 29.339 casos) e a menor na região Norte (taxa de detecção, por 100.000 habitantes, de 1,0% (n=156) em 2010; já em 2019 total de 4.860 acometidos no primeiro semestre). O perfil prevalente dos acometidos, durante esse intervalo de tempo, foi do gênero masculino, 59,6% (n=387.312); com idade entre 20 a 29 anos, 33,6% (n=218.405); com ensino médio completo, 17,0% (n=110.295); e de cor branca, 37,8% (n=245.827).

Discussão/Conclusão: Notou‐se crescente o número de casos de Sífilis Adquirida no Brasil no decorrer dos anos estudados, números esses que podem ser justificados pelo aumento da notificação dos casos no país e intensificação da vigilância pelas secretarias de saúde (Andrade et al., 2019; Dias et al., 2018). Outro fator, segundo Oliveira Souza et al. (2018) seria que, apesar das facilidades de diagnóstico e do tratamento disponíveis na rede básica do SUS, o aumento nas taxas relaciona‐se com a diminuição de práticas sexuais seguras. O estudo das taxas de Sífilis Adquirida, a partir do SINAN, é uma ferramenta de grande valia para a saúde pública, uma vez que possibilita o planejamento de prevenção e controle da sífilis, estimulando‐se a adesão ao tratamento e seguimento, o uso de preservativo e a maior disseminação de informações sobre a doença.

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