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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐205
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PERFIL DE IMUNIZAÇÃO EM PORTADORES DE HIV EM UMA POPULAÇÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)
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Renato Ferneda de Souza, Livia Jayme Paulucci
EOS Infectologia, São José do Rio Preto, SP, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O portador de HIV apresenta redução da imunidade ao longo do tempo, com a queda dos lifócitos T‐CD4 e aumento da carga viral sem terapia antirretroviral. É importante a imunização dos portadores de HIV para manter a carteira vacinal atualizada e prevenir comorbidades. As vacinas recomendadas são: tétano, febre amarela, hepatites A e B, pneumocócica e influenza. Portadores de HIV devem receber todas as vacinas do calendário nacional, exceto quando níveis de CD4 baixos.

Objetivo: Avaliar o perfil vacinal de portadores de HIV.

Metodologia: Estudo longitudinal prospectivo, realizado em ambulatório municipal de HIV, entre 2011 e 2015, com 264 pacientes.

Resultados: Na população do estudo havia 104 mulheres e 160 homens, idade média de 42 anos, tempo médio de infecção pelo HIV de 108 meses e contagem média de CD4 de 520 células/mm3. Sobre a cobertura vacinal, 88,25% estavam imunizados para Hepatite A, 39,4% para Hepatite B, 68,5% para pneumocócica, 74,6% para tétano, 72,7% para febre amarela, 42,8% para influenza.

Discussão/Conclusão: Considerando a vacinação como um agente de prevenção, ela desencadeia defesas no sistema imunológico, tendo sido capaz de erradicar total ou parcialmente doenças em níveis de saúde pública, e sua ação tem grande importância na saúde da população, nos aspectos social e nacional. Quanto mais a população que apresenta comprometimento imunológico estiver protegida de patologias adversas, melhor. No estudo realizado, concluiu‐se que a taxa da população HIV positiva vacinada é maior que a taxa vista em estudos nacionais ou de outras regiões dentre todas as vacinas analisadas. Observou‐se a menor adesão à vacina contra Influenza e grande adesão à vacina contra Febre Amarela. Se a população HIV positiva aderisse melhor à prevenção primária das doenças, poderiam diminuir as infecções oportunistas, reduzindo assim a morbimortalidade e aumentando o tempo de sobrevida dos portadores.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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