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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐359
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PATOGENICIDADE E IMUNOGENICIDADE DE ISOLADOS CLÍNICOS DO GÊNERO PARACOCCIDIOIDES E SUA ASSOCIAÇÃO COM A GRAVIDADE DOS PACIENTES
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Beatriz A.S. Pereira, Bárbara Casella Amorim, Camila Marçon, Julhiany de Fátima Silva, Ricardo de Souza Cavalcante, Eduardo Bagagli, James Venturini, Lídia Raquel Carvalho, Rinaldo Poncio Mendes
Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A associação entre a gravidade dos pacientes com paracoccidioidomicose (PCM) e a patogenicidade e imunogenicidade dos respectivos isolados foi avaliada poucas vezes e constitui o objetivo deste estudo.

Metodologia: Foram avaliados quatro pacientes com PCM confirmada, recém‐internados no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB)–UNESP, cujos isolados clínicos foram identificados. Pb234 e Pb417 foram isolados de pacientes com a forma crônica moderada; Pb326, da forma aguda/subaguda grave; e Pb531, da forma crônica grave. Além desses isolados, foram avaliadas as cepas Pb192, Pb01 e 8334, cedidas pelo Laboratório de Doenças Infecciosas–FMB. Cinco isolados foram identificados pelo seqüenciamento da região do Exon 2da gp43 ‐ os quatro de pacientes recentemente atendidos e o Pb192. A patogenicidade foi avaliada pela determinação da dose letal 50% e pela contagem do número de unidades formadoras de colônias em camundongos BALB/c infectados e sacrificados na 6ª semana de infecção. A imunogenicidade foi avaliada pela determinação dos níveis séricos de anticorpos ‐ teste de imunodifusão dupla em gel de ágar e pelas concentrações de IL‐2, IL‐10, IFN‐γ, TNF‐α e VEGF no tecido pulmonar.

Resultados: Pb417 e Pb326 foram identificados como P. brasiliensis S1a, Pb531 como P. brasiliensis S1b, e Pb234 e Pb192 como P. restrepiensis (PS3). Uma correlação direta entre a patogenicidade dos isolados e a gravidade dos pacientes foi observada. Os dados demonstraram que a virulência pode ser elevada ‐ Pb531, intermediária ‐ Pb326, ou baixa‐os outros seis isolados. Os anticorpos séricos foram detectados apenas em camundongos infectados com Pb326, na 6ª semana. A concentração de citocinas no tecido pulmonar revelou equilíbrio na 2ª e 4ª semanas de infecção, mas, na 6ª semana, observou‐se evidente predomínio de IL‐10 na infecção com todos os isolados, com poucas variações entre eles.

Discussão/Conclusão: Os resultados permitem as seguintes conclusões: a) P. restrepiensis também se encontra na região de Botucatu (Estado de São Paulo, Brasil); b) houve correlação direta entre gravidade dos pacientes e virulência dos isolados; c) a utilização de camundongos BALB/c, facilmente disponíveis, permite a caracterização de gravidade; d) a metodologia utilizada poderia ser simplificada para avaliação da carga fúngica na segunda semana de infecção, com diminuição do tempo e de custos do procedimento. Limitação: pequeno número de pacientes avaliados.

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