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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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OR-33 - DEFINIÇÃO DE GATILHOS PARA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA GESTÃO DE ANTIMICROBIANOS: MAIS EFICIÊNCIA E ASSERTIVIDADE
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Felipe Silva Durães, Damiana Montes Santos, Silvia C. Caruso Christ, Flávia Naif Andrieli, André K. Machado Alvim, Sofia Luz Antonorsi, Lina Paola M. Ruiz Rodrigues, Jefferson Felipe Maia de Souza, Raphael B. Marques Reis
BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA) apresenta melhores resultados quando inclui a equipe multiprofissional da assistência direta ao paciente e equipes técnicas de apoio como controladores de infecção. A participação de um farmacêutico controlador de infecção pode resultar em uma atuação mais ampla e abrangente na gestão de antimicrobianos (ATM).

Objetivo

Descrever as intervenções do farmacêutico na gestão de ATM para dois gatilhos de triagem e acompanhamento diferentes, incluindo antibióticos de uso não restrito em prescrição.

Método

Avaliação das intervenções realizadas pelo farmacêutico para ATM classificados como de uso não restrito de julho de 2023 a março de 2024 em um complexo hospitalar com 721 leitos totais, 195 em unidade de terapia intensiva e 526 em unidade de internação. Os registros foram feitos em prontuário e planilha do PGA. De julho a novembro de 2023, extraímos relatórios periódicos do sistema TASY com pacientes que apresentaram pelos menos um sinal clínico deflagrador para inclusão no protocolo de sepse (gatilho 1). Modificamos a triagem de dezembro de 2023 a março de 2024, com relatórios de uso de ceftriaxone e ciprofloxacina por pelo menos 72 horas para pacientes internados em todo o hospital (gatilho 2). Descritos para os dois períodos de atuação: número de casos triados; número de intervenções; motivos para intervenções; adesão do médico às intervenções.

Resultados

Triados 837 e 671 casos para os gatilhos 1 e 2, respectivamente. Para o primeiro gatilho foram identificadas 26 (3,1% dos triados) não conformidades, cujas causas foram: 38% (10) tempo prolongado, 58% (15) escolha e 4% (1) por indicação. Para o segundo gatilho, identificadas 20 não conformidades (3% dos triados) e as causas foram: 25% (5) tempo prolongado, 60% (12) escolha, 5% (1) indicação e 12% (2) para otimização de via de administração. O total de intervenções realizadas para o primeiro gatilho foram 2 (8%) e para o segundo foram 20 (100%). A adesão do médico às intervenções foi de 0% (0) e 70% (14) para gatilhos 1 e 2, respectivamente.

Conclusão

A definição de um gatilho mais objetivo para triagem de atuação do farmacêutico em um serviço com alto volume de prescrições de antimicrobianos, permitiu maior abrangência do programa e eficiência das intervenções realizadas junto as equipes médicas.

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