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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐363
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MORTALIDADE EM PESSOAS VIVENDO COM HIV APRESENTANDO COINFECÇÃO COM HISTOPLASMOSE NAS AMÉRICAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE E META‐REGRESSÃO
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Arthur Cardoso Tolentino, Carolina Martinho Cunha, Giovanna Harzer Santana, Matheus Henrique Pimentel, Rodrigo dos Santos, Victoria Silva Pinto, Victor Oliveira Rocha, Vitória R. Palmela Aguiar
Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A histoplasmose (HP) é uma doença endêmica em algumas regiões das Américas. Possui alta carga de doença, difícil diagnóstico e acomete principalmente pacientes imunodeprimidos, sobretudo pessoas que vivem com HIV (PVHIV). Para esses pacientes vivendo com HIV apresentando coinfecção por histoplasmose (PVHIV‐HP), ainda é preciso elucidar melhor prognóstico e desfecho.

Objetivo: Diante disso, nós objetivamos neste estudo sumarizar os dados existentes sobre mortalidade em PVHIV‐HP nas Américas.

Metodologia: Foi realizada uma busca por artigos originais na literatura em bancos de dados eletrônicos, incluindo MEDLINE, Scielo e LILACS. O desfecho primário analisado foi a mortalidade em PVHIV‐HP nas Américas. Nós conduzimos uma metanálise de efeitos randômicos para estimar a mortalidade sumarizada entre estes pacientes. Para explorar a heterogeneidade entre os estudos, realizamos análises de subgrupos e modelos de meta‐regressão.

Resultados: Foram incluídos 62 estudos avaliando mortalidade em 4392 PVHIV‐HP nas Américas, 49 na América Latina (20 no Brasil) e 13 na América do Norte (todos nos Estados Unidos). Foi encontrada uma mortalidade sumarizada nas Américas de 27% (IC 95% 22 a 31). Na América Latina, a mortalidade no Brasil foi de 41% (IC 95% 33 a 49) e nos demais países de 20% (IC 95% 12 a 32). Na América do Norte, a mortalidade foi de 20% (IC 95% 12 a 32). Os modelos de meta‐regressão multivariados explicaram 37,7% da heterogeneidade encontrada (p<0,001). Os estudos realizados no Brasil (p<0,001) e estudos com coleta de dados antes da era HAART (p=0,006) apresentando associação independente com maior mortalidade.

Discussão/Conclusão: Nós encontramos uma alta mortalidade em PVHIV‐HP nas Américas, especialmente no Brasil, cuja mortalidade foi superior às demais áreas endêmicas. Os estudos analisados apontam um prognóstico ruim para esta população, a maioria em estágio avançado de imunossupressão. Diante disso, devem ser mais amplamente disponíveis nas Américas, especialmente no Brasil, mecanismos preventivos de adesão à terapia antirretroviral, testes que permitam o diagnóstico precoce da histoplasmose e medicamentos antifúngicos de menor toxicidade, como a anfotericina B lipossomal.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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