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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐144
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MORTALIDADE DECORRENTE DE LEISHMANIOSE NO PERÍODO DE 2014 A 2018
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Talita Costa Barbosa, Lindemberg Barbosa Júnior, Jailson Rodrigo Oliveira, Raulcilaine Erica dos Santos, Gustavo Faleiro Barbosa, Larissa Toloy Bigaran, Aline Akemi Murata, Letícia Marin Mendes, Matheus Seiti Murata, Dora Inés Kozusny‐Adreani
Universidade Brasil, Fernandópolis, SP, Brasil
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A leishmaniose é a única doença tropical negligenciada em crescimento, e o Brasil, o país no continente americano com maior número de casos de suas três formas: a leishmaniose cutânea, a mucocutânea e a visceral. A leishmaniose visceral é a forma mais grave das leishmanioses e é considerada uma doença emergente e negligenciada. A adaptação do vetor a ambientes urbanos, a dispersão parece ter atingido toda a extensão do território brasileiro, com registro do vetor e de casos caninos. A leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero Leishmania sendo considerada um parasita. Ela é transmitida por meio da picada do mosquito‐palha em países de clima quente e úmido, como algumas regiões do Brasil. Há dois tipos que são a visceral e a cutânea. A forma visceral também conhecida como calazar, afeta órgãos das vísceras, e também tem manifestações clínicas tais como febre, tosse, dor abdominal, anemia, perda de peso, diarreia, fraqueza, hepatomegalia, esplenomegalia, edema de linfonodos. Enquanto a forma cutânea também conhecida como ferida brava, ou leishmaniose tegumentar, causa feridas na pele que podem evoluir para feridas nas mucosas como a boca e o nariz.

Objetivo: Analisar acerca da mortalidade por leishmaniose pelas diversas regiões do Brasil para o entendimento dessa patologia.

Metodologia: O estudo realizado foi uma pesquisa documental. Utilizou‐se os dados estatísticos, do banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do período de 2014 a 2018, utilizando os filtros leishmaniose, região Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro‐Oeste.

Resultados: As regiões que apresentaram maiores incidências foram a região Nordeste, seguida da região Sudeste, dentro do período de 2014 a 2018. O número total de casos foram de 1829. Dessa forma a porcentagem de óbitos representativa da região Nordeste foi de 57,84% do total de óbitos de todo o período. Na região Sudeste foi de 19,95%. O restante, correspondente a 22,21% representa as regiões Norte, Sul, Nordeste.

Discussão/Conclusão: Dessa maneira, de acordo com os resultados apresentados, conclui‐se que a maior incidência de casos é na região Nordeste, seguida da região Sudeste. Tal fato pode estar intimamente relacionado as formas de prevenção, controle do patógeno e vetor. Com isso, faz‐se importante realizar educação em saúde para que possa orientar acerca da leishmaniose e assim conscientizar sobre a importância de prevenir essa doença.

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