Introdução: As doenças reumáticas crônicas do coração são afecções relacionadas valva cardíacas, resultando em estenose ou insuficiência, além de outras doenças como miocardites e pericardites. As doenças ligadas ao aparelho circulatório, de um modo geral, são as principais causas de mortalidade no Brasil e com diferentes porcentagens de mortalidade entre homens e mulheres nas regiões do país. Os altos índices refletem a necessidade de maiores mediações nesta área médica.

Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo apresentar os índices de mortalidade hospitalar por sexo segundo as 5 regiões brasileiras, devido doenças reumáticas crônicas do coração, entre abril de 2017 e abril de 2019.

Metodologia: Foi realizado um levantamento sobre a mortalidade em relação ao sexo por doenças reumáticas crônicas do coração no Datasus referente às regiões norte, nordeste, sudeste, sul e centro‐oeste durante o período de abril de 2017 a abril de 2019. Dentre a “morbidade hospitalar do SUS no Brasil” selecionou‐se “taxa mortalidade por sexo segundo região”. Em relação a Lista Morbidade CID ‐10 foram selecionadas “IX. Doença reumática crônica do coração”.

Resultados: Muito comumente, o paciente com cardiopatia reumática crônica apresenta manifestações clínicas anos ou décadas após o primeiro episódio de febre reumática. E os sintomas dependem do padrão de lesão valvar e da valva acometida, que se não tratados adequadamente, podem ser fatais. A partir disso, pode‐se notar, que dentre os anos em que foi feito o levantamento de dados, houve uma taxa de mortalidade constante, que se manteve entre 7 e 10, com igual distribuição em ambos os sexos e entre as cinco regiões do país. O maior número foi constatado na região Centro‐Oeste, em pacientes do sexo feminino.

Discussão/Conclusão: Por fim, pôde‐se notar, por meio de estatísticas, que s o alto número de hospitalizações devido a doenças do aparelho circulatório está fortemente relacionado às doenças reumáticas crônicas do coração. Assim, nota‐se que o tratamento deste grupo de doenças deve ser realizado o mais rápido possível, a fim de diminuir sua morbimortalidade e melhorar o bem estar geral. Como pode‐se notar anteriormente, ambos os sexos são acometidos na mesma proporção, porém a região centro‐oeste apresentou números mais significativos, o que indica a necessidade de certa atenção para esta área. Políticas públicas de conscientização dos fatores de risco e maiores investimentos para o tratamento da febre reumática são duas alternativas a serem consideradas.