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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐060
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MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS EM PACIENTES COM COVID‐19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
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Isabela Costa Monteiro, Ana Luiza Naves Prudente, Júlia Fonseca Carneiro, Jacqueline Moraes Gomes, Hadassa Motta de Paula Mariano, Américo de Oliveira Silvério
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Goiânia, GO, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Sendo reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia em março de 2020, os principais sintomas da doença do Coronavírus 19 (COVID‐19) são febre, tosse e fadiga, seguidos por produção de escarro, dispneia, dor de cabeça e anosmia. Por ser uma virose recente, os conhecimentos sobre a COVID‐19 ainda são incompletos. Entretanto, muitos estudos já observaram a existência de manifestações hepáticas e suas implicações no curso clínico da doença.

Objetivo: Descrever as alterações hepáticas em pacientes com COVID‐19, bem como associá‐las ao prognóstico desses.

Metodologia: Trata‐se de uma revisão integrativa, que se utilizou da plataforma “PubMed”, com os descritores “COVID‐19” e “hepatic manifestations”, sem adição de filtros. Obteve‐se 27 artigos publicados até o dia 11 de agosto de 2020, sendo 5 rejeitados, pois não abordavam o escopo deste trabalho.

Resultados: As alterações hepáticas mais comumente observadas foram elevações das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) e de bilirrubina, seguidas por níveis séricos reduzidos de albumina. Estas, juntamente com o tempo de atividade da protrombina (TAP) prolongado e valores aumentados de Lactato Desidrogenase (LDH) têm sido frequentemente associadas a um pior prognóstico do paciente com COVID‐19. Taxas significativamente elevadas de gama‐glutamil transferase (GGT) e de fosfatase alcalina foram detectadas com uma menor frequência, e suas repercussões prognósticas ainda carecem de esclarecimentos. O mecanismo da lesão hepática é altamente especulativo. A hipótese mais aceita consiste na ação direta do vírus nos colangiócitos, via receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2). No entanto, outras possibilidades sugerem: resposta inflamatória sistêmica com disfunção de múltiplos órgãos, doenças hepáticas subjacentes e uma hepatotoxicidade induzida por drogas utilizadas na terapia medicamentosa para COVID‐19, a qual se baseia no uso simultâneo de antivirais, de antimaláricos e de antibióticos.

Discussão/Conclusão: É possível afirmar que o monitoramento intensivo de provas hepáticas pode ajudar na previsão do prognóstico do paciente com COVID‐19. Entretanto, mais estudos são necessários para ser possível compreender completamente as complicações hepáticas associadas à COVID‐19 e, assim, identificar o ideal protocolo aos pacientes com a enfermidade.

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