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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐243
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MANIFESTAÇÃO ATÍPICA DE DERMATITE SIFILÍTICA EM PESSOA QUE VIVE COM O HIV ‐ RELATO DE CASO
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Hélvio Martins Gervasio, Giovanna Reis Kobal Perillo, Christiane Reis Kobal, Leonardo Weissmann
Hospital do Coração Anis Rassi, Goiânia, GO, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A sífilis e o HIV são infecções sexualmente transmissíveis e, dessa maneira, a infecção por uma pode favorecer a aquisição da outra. Ademais, a sífilis pode ter um impacto negativo no estado imunológico e virológico de pacientes com infecção por HIV.

Objetivo: Relatar um caso atípico de dermatite sifilítica em uma pessoa que vive com o HIV.

Metodologia: Um homem de 25 anos, previamente hígido, deu entrada no pronto‐socorro com lesões arredondadas, múltiplas, ulceradas, com crostas extremamente aderidas, dolorosas e sangrantes à manipulação, na face, tronco e membros, há um mês. Sem lesões palmoplantares. Teste rápido anti‐HIV reagente. Contagem de linfócitos T CD4+: 577 células/mm3. FTA‐abs reagente e VDRL reagente, com título 1/2048. Sorologias não reagentes para hepatites B e C. A biópsia das lesões revelou dermatite linfomononuclear crônica com hiperplasia epidérmica e reação granulomatosa. Iniciou terapia antirretroviral e penicilina benzatina para o tratamento de sífilis secundária. Apresentou boa evolução, com melhora das lesões.

Discussão/Conclusão: Na maioria dos casos descritos, os pacientes infectados e não infectados pelo HIV com sífilis secundária não mostraram diferenças na apresentação ou na gravidade da doença, mas elas podem aparecer. Nessa fase da sífilis, observa‐se classicamente erupção macular ou papular difusa e simétrica, envolvendo o tronco e as extremidades, incluindo as palmas das mãos e plantas dos pés. No nosso caso, verificamos lesões ulcerocrostosas, infiltrativas e disseminadas, sem comprometimento palmoplantar. Em virtude da apresentação atípica, o paciente teve diagnóstico tardio da sífilis e da infecção pelo HIV. Os regimes terapêuticos para sífilis são os mesmos, independentemente da coinfecção, porém o monitoramento deve ser maior.

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