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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-098
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MANEJO CONSERVADOR DA APENDICITE AGUDA: RELATO DE CASO
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Willian Mattiello Coelho, Marianna Frech, Franciely Barbosa, Brener Nascimento, Elízia Araujo, Guilherme Avelar
Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), Brasília, DF, Brasil
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Introdução

Acredita-se que a apendicite resulta num fato que antecipa a necrose da mucosa local, originando uma infecção bacteriana, podendo ser formadas ulcerações da mucosa e micro abcessos no apêndice ou tecidos vizinhos. Se não ocorrer o tratamento em até 36 horas, pode evoluir para gangrena e perfuração do espaço.

Objetivo

Relatar um quadro clínico de apendicite aguda em uma criança do sexo feminino com diagnóstico de dengue concomitante com tratamento conservador.

Método

Relato de caso.

Resultados

Paciente de 7 anos de idade, apresentou-se no Pronto socorro de pediatria no HMIB, com febre de 39°C, mialgia, anorexia e dor abdominal em fosa ilíaca direita há 2 dias. Sinal de blumberg positivo. O Ultrassom abdominal revelou Segmento de alça espessado (8mm), aperistáltico, não compressível, terminando em fundo cego, na fossa ilíaca direita, lateral a alça colônica, coincidente com o ponto doloroso. Achados compatíveis com apendicite aguda. A equipe de cirurgia pediátrica indicou apendicectomia, no entanto, ao passar pela equipe de infectologia, foi orientado a suspenção da cirurgia em virtude do quadro atual de dengue e sob risco de complicações como sangramento durante a cirurgia, e orientado a iniciar antibioticoterapia Gentamicina 7mg/kg/dia e clindamicina 40 mg/kg/dia e tratamento de suporte. Paciente evoluiu de forma favorável, em 2 dias, apresentando melhora parcial de dor abdominal, Blumberg negativo, com íleo e liberação de flatos fisiológico e afebril em todo período de internação. Foi prescrito alta hospitalar e suspensão da antibioticoterapia com acompanhamento ambulatorial receitado medidas de suporte e retorno em 48 h. No retorno, paciente manteve o quadro clínico de bom estado geral e sem sinais ou sintomas clínicos, e melhora laboratorial.

Conclusão

Sabe-se que seu manejo tradicional é a apendicectomia, mas o uso de antibióticos apresenta papel fundamental no seu manejo seja como antibioticoterapia ou somente na profilaxia. No caso descrito, observou-se que um tratamento conservador e suporte clínico em uma criança pode apresentar uma resposta favorável e sem necessidade de intervenção cirúrgica devido quadro de dengue e plaquetopenia que poderia favorecer a complicações e pior prognóstico por sangramentos e necessidade de maior tempo de recuperação.

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