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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 257
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KLEBSIELLA PNEUMONIAE PRODUTORAS DE CARBAPENEMASES (KPC) NO RIO DE JANEIRO: FREQUÊNCIA DOS GENES BLAKPC, BLANDM, BLAOXA-48, MCR-1 E ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) DE POLIMIXINA B PELO TESTE DE MICRODILUIÇÃO EM CALDO NAS AMOSTRAS
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Leandro Augusto Ledesmaa, Camille Alves Brito de Mourab, Samara Sant´Anna de Oliveirac, Lilian Torres Rodrigues Oliveiraa, Silvia Maria Araujod, Raynner Betzel Reetze, Hugo Henrique Alves Ferreiraf, Julio Cesar Delgado Correalg, Claudio Marcos Rochah, Gerson Gatto de Azevedo Coutinhob, Paulo Viera Damascoi
a Hospital Casa de Portugal, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b Laboratorio Coutinho & Pinheiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
c Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde INCQS/Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
d Hospital Casa São Bernardo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
e Hospital Casa Evangelico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
f Hospital Casa Italiano, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
g Hospital Casa Rio Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
h Laboratório de Infecção Hospitalar, IOC – Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
i Hospital Universitario Grafrée Guinle, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A infecção associada assistência de saúde (IASS) por KPC é um desafio no manejo clínico. Atualmente temos poucos antimicrobianos (ATM) com atividades anti-KPC.

Objetivo

Avaliar a presença dos genes de resistência e o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos em amostras KPC. Material e Método Estudo descritivo, de amostras de KPC de hospitais da Cidade do Rio de Janeiro. A identificação e os testes de sensibilidade aos ATM foram realizados pelo sistema de automação, Phoenix M-50 (Becton Dickinson), do laboratório desta instituição. Após notificação a ANVISA as 43 amostras clínicas de KPCs foram encaminhadas ao laboratório de pesquisa. Neste centro de referência as amostras foram confirmadas como KPC por testes moleculares, PCR “in house”. As CIM de polimixina B (poli-B) foram realizadas por microdiluição em caldo, pesquisamos os genes blaKPC, blaNDM, blaoxa-48 e mcr-1.

Resultados

De janeiro a junho de 2021 foi gasto 290 milhões de dólares com antimicrobianos. No primeiro semestre foram notificados 43 pacientes com IAAS por KPC. A média de idade dos pacientes foi de 71,0 anos e 58,0% mulheres. Os principais focos de IAAS foram: foco urinário (65,1%), pulmonar (16,2%), hematogênico (11,6%) e ósseo (2,3%). A frequência do gene blaKPC+ foi de 65,1%,e o blaNDM+ em 23,2%. Neste estudo, não foram encontrados o gene blaoxa-48 ou mcr-1. Em relação à poli-B, o valor médio da CIM foi de 70,2 µg/mL para todas as amostras. A CIM de poli-B das amostras blaKPC e blaNDM foi 88,2 µg/mL, 34,0 µg/mL, respectivamente. A sensibilidade do grupo classificado como NDM+ para poli-B, gentamicina (GENTA), amicacina (AMICA), tigecliclina (TIGE), CAZ-AVI foi de: 80%, 50%, 50%, 20% e não suscetível, respectivamente. Por outro lado, para grupo blaKPC+, a sensibilidade encontrada à GENTA, AMICA, CAZ-AVI, TIGE, poli-B foi de 67%, 67%, 96,4%, 53% e zero, respectivamente. Dez amostras blaKPC+ identificadas na urina e resistentes à poli-B, 100% foram sensíveis aos aminoglicosideos e a CAZ-AVI. Infecção do grupo blaKPC+ tem um maior risco de resistência à poli-B quando comparado ao grupo da NDM (RR= 5,0; IC 95% 1.448 - 17.627; p= 0,00001).

Conclusão

A ocorrência de genblaKPC+ e blaNDM foi de 65,1% e 23,2%, respectivamente. De 28 infecções por blaKPC+,94,4% foram sensíveis à CAZ-AVI, 67% sensíveis a GENTA e AMICA, todas resistentes à poli-B. Dez amostras NDM 80% foram sensíveis a poli-B, 40% sensíveis aos aminoglicosídeos e todas resistentes a CAZ-AVI.

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