12° Congresso Paulista de Infectologia
More infoIntrodução: A vacinação é um método profilático de doença infectocontagiosas, estimula o sistema imune a produção de antígenos contra determinados patógenos. No Brasil, as primeiras campanhas de vacinação aconteceram no século XIX, após o período iniciou‐se várias estratégias como campanhas, coberturas, e varreduras a fim de incentivar a imunização. Entretanto, as metas vacinais tem sido dificultada pela não acessibilidade dos vacinadores às moradias, pela crença popular de que a vacinação de rotina não tem importância e disseminação de notícias falsas sobre possíveis reações das vacinas.
Objetivo: Com base nos registros do Data SUS, o presente estudo tem como objetivo avaliar a cobertura vacinal paranaense, a fim de relacionar com a meta preconizada pelo Ministério da Saúde.
Metodologia: Trata‐se de um estudo descritivo referente ao período de 2009 a 2019 sobre cobertura vacinal no estado do Paraná. Os valores apresentados foram obtidos através do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI‐PNI/CGPNI/DEIDT/SVS/MS), foram utilizados bancos de dados do Scielo e PubMed para seleção dos artigos nos idiomas inglês, espanhol e português.
Resultados: De acordo com os dados analisados de 2009 a 2019, a região sul mostrou‐se ser a segunda região do país com maior cobertura vacinal. Atingindo, a partir de 2017, os maiores percentuais de imunizações do Brasil. Até o ano de 2013, o Paraná era o estado da região sul com maior cobertura de vacinação. Porém, em 2016 houve uma queda súbita na imunização do estado, com queda de 96,41% em 2015, para 55,32% em 2016, voltando a subir para 90,47% em 2017, mantendo‐se elevado até 2019.
Discussão/Conclusão: O estudo mostrou que, embora o paraná seja historicamente bem colocado nas coberturas vacinais, o estado não alcança a meta preconizada desde 2016, visto que a meta de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%. Desse modo, o governo brasileiro procura maneiras de melhorias, principalmente para vacinação infantil, por conta do aumento da incidência de doenças previamente erradicadas por meio da imunização. Sendo necessário a adoção de medidas que revertam o quadro, estendendo o horário das casas de vacinas, e penalidade para negligência com crianças e/ou adolescente que não são vacinados, uma vez que é consta na Constituição Federal o direito à saúde.