Journal Information
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐017
Full text access
INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE COVID‐19 INTRA‐HOSPITALAR EM HOSPITAL PRIVADO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Visits
3776
Ana Carina Serfaty, Cinthia Yukie Kuga, Cristhieni Rodrigues, Fernanda Rabelo Luca, Karine Friedrich Santoro
Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Full Text

Introdução: O vírus SARS CoV‐2 possui um grande potencial de transmissibilidade e grande impacto na morbiletalidade da população com comobidades. Durante a pandemia diversas medidas foram adotadas para conter a disseminação viral, dentre as quais podemos citar: elaboração de fluxo de atendimento, uso de EPIs, rastreio de sintomáticos e contactantes, isolamento, restrições da circulação de pessoas e capacitação de profissionais.

Objetivo: Relatar a ocorrência do surto intra‐hospitalar de SARS CoV‐2.

Metodologia: Descrição de surto intra‐hospitalar da COVID‐19 de hospital privado, em São Paulo. Este evento foi concomitante com a redução do número de internações por esta infecção no mês de agosto. A coleta de dados foi realizada por prontuário eletrônico Tasy e analisada em Excel.

Resultados: No início da pandemia, o hospital foi dividido em 3 áreas para internação hospitalar: área COVID‐19: casos confirmados ou com suspeita clínica; área não COVID‐19: pacientes sem sintomas e com RT‐PCR negativo para SARS CoV‐2 e uma área intermediária: pacientes aguardando resultado do RT‐PCR. Durante este período, as visitas aos pacientes foram proibidas e a presença de acompanhantes era permitida somente para pacientes altamente dependentes. O surto ocorreu no mês de agosto em área Não COVID‐19, sendo o caso índice, contato familiar de sintomático respiratório que mantinha acesso ao hospital como acompanhante. Esta unidade de internação destinava‐se a pacientes oncológicos e apresentava na ocasião 12 internados sendo que 5 deles (42%) se infectaram. Os colaboradores assistenciais do setor foram seguidos quanto ao aparecimento de sintomas respiratórios além da realização do RT‐PCR. Dos 48 colaboradores expostos, 15 apresentaram RT‐PCR detectados sendo 8 deles com sintomas respiratórios leves a moderado. Entre pacientes e colaboradores da unidade a taxa de ataque de 33,3.

Discussão/Conclusão: Com a flexibilização das restrições, retorno as cirurgias e internações para outros tratamentos de saúde ocorreu uma maior circulação de pessoas intra‐hospitalar favorecendo a circulação viral. No atual contexto se faz necessário manter uma equipe assistencial capacitada, monitorizar atentamente não apenas os pacientes, mas as pessoas que circulam no hospital e manter as medidas de prevenção.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools